As mudanças climáticas já afetam a saúde da população e desafiam a estrutura do setor de saúde suplementar no Brasil. Essa é a principal conclusão do estudo Mudanças Climáticas e Efeitos na Saúde: Desafios e Oportunidades para a Saúde Suplementar no Brasil, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O relatório analisa os impactos do clima na saúde e propõe soluções para que operadoras de planos de saúde se adaptem a esse novo cenário. 

Principais desafios 

O estudo destaca que as mudanças climáticas aumentam a incidência de doenças cardiovasculares, respiratórias e infecciosas, impulsionadas por extremos de temperatura e poluição. Além disso, há impactos indiretos, como o crescimento da obesidade e a sobrecarga dos serviços de saúde. 

Estratégias para adaptação 

Para mitigar esses efeitos e garantir um atendimento eficiente e sustentável, o relatório sugere medidas como: 

  • Expansão da telemedicina e telessaúde, facilitando o acesso e reduzindo deslocamentos desnecessários; 
  • Monitoramento climático e sistemas de alerta, permitindo antecipar impactos e preparar a rede assistencial; 
  • Eficiência energética e uso de energias renováveis, reduzindo o impacto ambiental de hospitais e clínicas; 
  • Adoção de práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) para diminuir a pegada de carbono do setor; 
  • Fortalecimento da vigilância epidemiológica para doenças relacionadas ao clima, como dengue e infecções respiratórias. 

O estudo também enfatiza a necessidade de parcerias entre operadoras, prestadores de serviços, órgãos reguladores e o SUS para desenvolver políticas eficazes de adaptação e mitigação. 

Para ler o estudo completo, acesse o site do IESS