Além da assistência médica, o IBCC Oncologia tem investido na melhoria do gerenciamento de resíduos hospitalares, seguindo diretrizes de segurança e minimização de impactos ambientais. 

O descarte adequado de resíduos hospitalares é essencial para a segurança de pacientes e colaboradores, além de contribuir para a redução de impactos ambientais. No IBCC, esse gerenciamento segue as normas vigentes, como a RDC nº 222/2018 da Anvisa, que regulamenta práticas de serviços de saúde no Brasil. 

Nos últimos anos, a instituição implementou ações como coleta seletiva, treinamentos para colaboradores e monitoramento contínuo dos setores para garantir a separação correta dos resíduos. O programa classifica, segrega e trata os materiais de acordo com seu risco e natureza. 

“Ao estruturarmos um processo mais eficiente e transparente, buscamos garantir um descarte responsável, preservando a segurança e a conformidade com as normas ambientais”, explica Giliane Oliveira, coordenadora administrativa e responsável técnica pelo descarte de resíduos no IBCC. 

Desafios e estratégias para conscientização 

Um dos principais desafios na gestão de resíduos é a adesão dos profissionais ao processo de separação correta. Para isso, a instituição adotou medidas como: 

  • Ilhas de descarte para diferentes categorias de resíduos. 
  • Rondas diárias de verificação para assegurar a destinação adequada. 
  • Treinamentos periódicos voltados a equipes internas e terceirizadas. 
  • Monitoramento direto nos setores para orientação sobre boas práticas. 
  • Comunicação contínua com gestores por meio da Comissão de Resíduos. 

Além disso, todas as lixeiras possuem identificação visual para facilitar a separação, com etiquetas que especificam os tipos de resíduos e cores padronizadas nos sacos de lixo. 

Implementação e impacto das mudanças 

A ampliação dos pontos de descarte e a sinalização adequada facilitaram a separação dos resíduos na unidade. Como hospital oncológico, o IBCC também lida com resíduos específicos de setores como quimioterapia, radioterapia e iodoterapia, exigindo orientações adicionais para garantir a conformidade com os protocolos vigentes. 

Para reforçar o engajamento dos colaboradores, a instituição adotou abordagens alternativas em treinamentos, como apresentações teatrais, buscando tornar a aprendizagem mais dinâmica e acessível. 

Resultados e perspectivas 

Com as mudanças implementadas, o IBCC registrou uma redução de mais de 40% nos resíduos infectantes nos últimos quatro anos

“A redução desse volume é resultado de um trabalho contínuo de orientação e ajustes operacionais. Seguimos buscando aprimoramentos para tornar a gestão de resíduos mais eficiente”, conclui Giliane Oliveira.