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Startups constroem a era da saúde digital

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Em 2015 os investimentos de risco em saúde digital atingiram US$ 4,5 bilhões e cerca de 265 eHealth startups levantaram mais de US$ 2 milhões nos EUA

A febre de startups de saúde, bastante alta nos EUA e em alguns países europeus, chega aos poucos também no Brasil. Essas empresas nascem e trazem novas soluções para o setor – como aplicativos e outras ferramentas com o intuito de ajudar na gestão das instituições, nos processos, na comunicação entre os profissionais, na relação médico-paciente e por aí vai.

Grande parte desses novos entrantes é composto por jovens empreendedores, que já pensam e se comportam a partir da era digital. Eles têm enfrentado dificuldades, afinal, são os verdadeiros agentes dessa transição. Entretanto já começam a despertar o apoio de instituições tradicionais – como o Hospital das Clínicas de São Paulo – que não querem ficar de fora desse futuro.

Este foi o contexto do eHealthSummit 2016 juntamente com o Demo Day de startups de saúde, organizado pela aceleradora Berrini Ventures, em parceria com a consultoria Syte e apoio do Inrad – HCFMUSP, na manhã desta última segunda-feira (01/02).

Antes da apresentação de oito startups e a escolha de duas vencedoras, houve um overview das oportunidades e um painel com representantes de diferentes elos do setor.

De acordo com o consultor da Syte, Justus Wolff, os investimentos em diversos nichos de saúde têm crescido. Em 2015 os investimentos de risco em saúde digital atingiram US$ 4,5 bilhões e cerca de 265 eHealth startups levantaram mais de US$ 2 milhões nos EUA.

As Top 6 categorias para investimento:

-Engajamento do consumidor – US$ 629 mil

-Wearables e biosensores – US$ 499 mil

-Saúde personalizada – US$ 400 mil

-Ferramentas para as fontes pagadoras – US$ 263 mil

-Troca de informações – US$ 236 mil

-Cuidado coordenado – US$ 208 mil

Apesar das tendências positivas, muitos obstáculos foram ressaltados durante o painel de discussão composto por: Marco Menezes, do HC; Jorge Rocha, da Qualicorp; Felipe Rizzo, da GE; Ivan Carlos Pacchioni, da T-Systems; e  Jefferson Fernandes, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Os desafios

-Necessidade de gestor e desenvolvedores e/ou profissionais da TI

-Interoperabilidade entre os sistemas e soluções que aprimoram a gestão, inclusive para a comunicação Provedor x Paciente

-Regulamentação de todo esse universo digital crescente

-Infraestrutura de telecomunicação para acesso à internet no Brasil

-Treinamentos de conscientização para vencer as resistências de médicos e pacientes

-Mais humanização

Caso você não tenha ido, você pode acompanhar na íntegra pelo vídeo abaixo:

https://netshow.me/berrini-ventures/6532-berrini-ventures-demo-day