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Porque Médicos Deveriam Considerar um MBA

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MBA para médicos
Como disse um advogado formado em Yale: “ Para mudar o mundo no século XX, você tinha que cursar direito, para mudar o mundo no século XXI, tem que fazer um MBA.” Veja.

Termina a reunião com o administrativo do hospital ou da clínica, e o médico já olha irritado para seu relógio. E provavelmente acrescenta ao se levantar para sair: “Bom, agora deixe eu ir trabalhar”.  Mas há bastante tempo o médico participa da gestão de uma clínica ou hospital, deve negociar com fornecedores ou mesmo com potenciais investidores, além da gestão de equipes muitas vezes multiprofissionais.

De alguma forma, profissionais de saúde e de ajuda consideram trabalho o atendimento aos seus pacientes ou clientes. E todo o resto em torno disso se transforma em obstáculos ou burocracias a serem vencidos para poder chegar ao que realmente interessa: a consulta, o tratamento, a cirurgia. Mas o mundo se tornou mais complexo e o médico tem que tratar seu consultório como uma empresa e sua prática médica como parte fundamental de um conjunto de atividades que deve exercer. A palavra de ordem é gestão.

Como disse um advogado formado em Yale: “ Para mudar o mundo no século XX, você tinha que cursar direito, para mudar o mundo no século XXI, tem que fazer um MBA.”

Além de estar há 20 anos auxiliando candidatos no processo de MBA e trabalhando com coaching de carreira, o que me permite uma visão bastante próxima do impacto que um curso desse pode ter na vida e carreira de pessoas de negócios, sou casada com um médico que fez um MBA focado em gestão de saúde. Assim, pude acompanhar seus momentos de “aha” e brigas com calculadora financeira e vi a paulatina transformação por que passou.  De alguém que sempre reclamava de ter que participar de reuniões que não levavam a nada, passou a ser responsável por tornar essas reuniões produtivas e mais estratégicas. Conseguiu mudanças importantes no hospital e mudou sua forma de liderar a equipe de outros médicos, enfermeiros, auxiliares e tantos mais profissionais nos quadros de um grande hospital. Quanto a mim, estou aproveitando mais, pois ele agora tem mais tempo livre e podemos sair para jantar e viajar com mais frequência. Sim, sua eficiência melhor nossa qualidade d vida!

O MBA é diferente de uma pós-graduação tradicional em que os assuntos técnicos são o que se terá de importante no curso. No MBA o escopo é mais amplo: formar líderes em suas áreas de atuação, inclusive na área médica. A FGV (Fundação Getúlio Vargas) possui um especializado para área de saúde e nos Estados Unidos há vários MBAs executivos focados em profissionais de saúde; são os PEMBAs (Physicians Executive MBAs). De maneira geral, médicos e demais profissionais de saúde optam pelo MBA executivo – em que fazem o curso em paralelo ao trabalho – pois assim não perdem contato com a prática clínica. Mas, se por ventura o médico busca uma mudança de carreira tornando-se empreendedor ou assumindo o papel de gestor do negócio, o MBA tradicional de dedicação exclusiva pode ser muito interessante.

No caso de um MBA executivo, o profissional pode colocar em prática o que aprende no MBA em seu trabalho em tempo real, obviamente se tiver alçada para implementar mudanças. Normalmente durante o curso muitos profissionais acabam sendo promovidos e têm aumentos de salários e por vezes recebem inclusive novas propostas de trabalho. Já o MBA tradicional exige dedicação exclusiva ao curso por um ou dois anos,  a depender do formato que foi escolhido. Normalmente nesses dois anos, além do conteúdo muito similar ao do MBA Executivo, há espaço para experimentar coisas novas num ambiente protegido e com ajuda de professores experientes e colegas. Por exemplo, pode-se participar de um business plan, fazer reuniões com investidores, tornar-se presidente de um clube dentro do MBA e assim expandir rede de contatos e aprofundar conhecimento em novos negócios. Para fazer a escolha entre um e outro se deve primeiro ter a clareza do que realmente se busca.

Escolas interessantes para pesquisar:

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