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Por que empreendedores de sucesso têm problemas com a educação formal?

Article-Por que empreendedores de sucesso têm problemas com a educação formal?

Perguntaram ao Richard Branson porque os empreendedores de sucesso têm problemas com a educação formal.

Este fato é comprovado por pessoas como Steve Jobs, Elizabeth Holmes e outros grandes nomes do empreendedorismo mundial.

Por que será então?

"Esta é uma ótima pergunta, os estudantes sempre me fazem, principalmente aqueles que estão estudando e tentando abrir suas próprias startups. Além disso, muitos também querem saber como eu consegui lançar minha própria carreira tão novo e como as pessoas passaram a me levar a sério como empreendedor.

Olhando para trás, eu acredito que as qualidades que são necessárias para empreendedores de sucesso - como muito energia, natureza criativa e obstinação - não são atributos demonstrados pelos melhores alunos da classe. Então não é de se surpreender que muitos dos empreendedores de sucesso do mundo e líderes de negócios tenham dificuldade com a educação formal.

Frequentemente, a frustração deles na sala de aula é resultado de uma impaciência: Os melhores estavam afoitos para abrir os seus próprios negócios e largaram a escola ou a faculdade para seguir os seus sonhos. Walt Disney, por exemplo, largou a escola aos 16 anos e lançou sua empresa de animação, enquanto outras personalidades do século 19 também não tinham educação formal. Alguns empreendedores de sucesso, incluindo Carnegie e Henry Ford, do industrialismo do século XX, vieram de casas sem suporte para começar sua educação formal. Eles preferiram, então, abrir os seus próprios negócios.

Mais recentemente, os empreendedores Philip Green e John Caudwell fizeram fortuna no Reino Unido após largarem o ensino médio e abrirem seus negócios em idades bastante novas. Na tecnologia, Steve Jobs da Apple, Michael Dell e Larry Ellison largaram a faculdade para lançarem suas próprias empresas. Eles todos tiveram bons resultados desde o começo.

Uma coisa que os empreendedores de sucesso têm em comum é o talento para ver as coisas de uma maneira diferente. Isso permite que eles identifiquem grandes gaps no mercado ou a necessidade de algo em novos setores que atendam demandas específicas. Mas isso, no geral, leva os empreendedores a se rebelarem contra a conformidade que é comum na educação formal.

Eu não fui uma exceção e já contei que não fui muito bom na escola. Eu, constantemente, fui empurrado contra regras e autoridade e eu gostado de desafias a maneira como as coisas eram sempre feitas. Minha curiosidade, frequentemente, me levava a ter problemas com meus professores.

Mas não apenas minha atitude era diferente - Eu tive dislexia. Quando eu era um jovem estudante, esta dificuldade de aprendizado era pouco pesquisada e frequentemente confundida com preguiça ou uma pobre habilidade de aprendizado. Na escola, me achavam devagar e eu tinha dificuldade de me manter lá. Eu inicialmente canalizei minha energia no esporte e, após uma lesão, eu entrei em negócios de riscos.

Mas a minha dificuldade com aprendizado nunca fui um impedimento - na verdade, me deu uma grande vantagem nos negócios, já que eu pude trazer uma perspectiva diferente a problemas e desafios, coisa que me permite ver soluções de forma mais clara.

Quando eu era um jovem estudante, minha curiosidade me legal à Student magazine aos 15 anos. Liderar a revista serviu para uma educação empreendedora - eu aprendi a construir um time, vender anúncios, criar conteúdo e colocar um produto no mercado. Eu era meu próprio chefe e nunca precisava pedir permissão para testar novas coisas. Se eu errasse, também não precisava ter medo de um superior. A vontade de testar novas coisas e falhar é importante para se tornar um empreendedor, ainda que cometer erros vá contra à educação formal.

Minha educação tem sido a minha carreira. Por quase 50 anos, a coleção de negócios da Virgin mostrou que eu estudei e vim a entender diversos setores. Mais recentemente, minha carreira também me mostrou outras perspectivas em problemas como mudanças climáticas, resolução de conflitos e saúde global.

No final, soluções para grandes problemas como estes não vêm de relatórios escolares, mas de sair, perguntar, ver coisas de forma diferente e encontras as respostas por conta própria."”

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