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Quais as tendências de investimento no Brasil?

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Na manhã de hoje, ocorreu na cidade de São Paulo o evento DEMO LATAM, feito pela betas Brasil e pela IDG enterprise para novos empreendedores

Na manhã de hoje, ocorreu na cidade de São Paulo o evento DEMO LATAM, feito pela betas Brasil e pela IDG Enterprise e com apoio da Techsampa, Startup Brasil, Startup Chile, Prefeitura de São Paulo e outros.

No evento, pudemos ver o primeiro grupo de startups aceleradas pela Startup Brasil, com um case de saúde, o PegaPlantão e alguns painéis com discussões pertinentes ao ambiente empreendedor e de negócios. O dia foi propício para conhecer novos empreendedores e ideias.

Geraldo santos apresentou a iniciativa, que vem para consolidar a presença da demo conference na América latina. No ano passado, a conferência foi realizada numa versão Brasil com 800 pessoas e mais de 34 startups. E, nos Estados Unidos, a DEMO existe há 24 anos, alavancando várias startups, como salesforce, waze e outras. Para a demolatam, o objetivo é permitir maior integração entre governo, universidade, mercado, empreendedores e investidores.

Wilson Poit, secretário de turismo da cidade de São Paulo, presidente da São Paulo negócios e representante da Tech sampa falou sobre a iniciativa da prefeitura de São Paulo. Segundo ele, a cidade de São Paulo é um dos terrenos mais férteis na América Latina para criação de novos negócios. Ele, por si só, já é um empreendedor de sucesso, em série e com selo Endeavor e grande experiência na área. Ele foi convidado pelo prefeito de São Paulo para gerir a São Paulo negócios e a secretaria de turismo.

Segundo ele, o empreendedor de oportunidade tem uma taxa maior de sucesso que aquele de necessidade. É importante ter uma boa ideia e ter a gana de fazer algo diferente. "Ouçam seus clientes, participem de fóruns como esse e criem negócios de oportunidade."

A prefeitura de São Paulo tem uma visão voltada para novos empreendedores, através da Techsampa, iniciativa de estímulo a inovação e ao desenvolvimento de startups. A intenção é que a abertura de novos negócios seja facilitada e reduzida para cinco dias para que o ambiente seja mais amigável e que novos empreendedores sejam mais bem acolhidos. A Techsampa compreende programas de outras iniciativas, como a secretaria de trabalho e empreendedorismo, a Sptrans, a SP Negócios, a StartSampa e outros.As ações da iniciativa são voltadas para startups inovadoras em todas as fases de desenvolvimento, desde ideia até captação de recursos para desenvolvimento.

A Techsampa pretende desenvolver várias iniciativas, mas alguns projetos já estão sendo realizados: o fórum Techsampa é um encontro regular de atores do ecossistema de empreendedorismo em São Paulo. O primeiro encontro será realizado em dezembro de 2014. O prêmio Techsampa visa premiar e incentivar iniciativas inovadoras na cidade de São Paulo com temas selecionados a partir das demandas da cidade. O primeiro tema é "Mulheres na tecnologia" para aumentar a participação feminina na cidade de São Paulo. A premiação acontecerá na Campus Party 2015, em janeiro. Por ultimo, haverá o "Startup Weekend - Mobilidade" com a união de idéias e equipes para criação de empresas voltadas a mobilidade na cidade de São Paulo, em parceria com a up global, a sptrans e outros parceiros.

O segundo painel teve a presença de Jayme Queiroz, da apex Brasil e de Francisco jardim, sócio fundador da SPventures com um histórico e dicas para novos empreendedores. Eles perceberam que havia uma necessidade de desenvolvimento do ecossistema e que isso não precisava ser iniciado pelos empreendedores, mas pelo aumento da disponibilidade financeira. Uma boa parte do sucesso empreendedor brasileiro é relacionado a economia criativa e ainda há muito espaço a ser utilizado nessa área.

Francisco Jardim disse que a missão da SPventures é encontrar empreendedores como Wilson Poit e criar um intercâmbio no setor privado com o que há melhor em termos de gestão e prática. A SPventures foi criada há sete anos com o fomento do ecossistema empreendedor. Tem como investidores o BNDES, a FAPESP e outros públicos e privados. Eles investem em startups de alta tecnologia alternativa, sem foco na internet, mas com foco em biotecnologia, agronegocios e outros setores da economia.

Para que tenhamos sucesso internacional e global, é necessário, segundo Jayme, que o Brasil invista em negócios B2B. Uma das tendências que está se desenvolvendo e que terá um papel importante, é o corporate venture, que é a percepção das novas empresas em relação à necessidade de inovação e ao investimento em novos negócios. O Brasil acabou de lançar o primeiro fundo para conhecer o mercado, na unidade de inovação da embraer, o bradesco, com o Inovabra, também é uma iniciativa de investimento em novas ideias.

No caminho do corporate venture, Francisco disse que o investidor institucional gosta de entrar em um negócio já consolidado, com emissão prévia de notas fiscais e modelo de negócio razoavelmente identificado e que, para chegar a esse ponto, há um caminho a ser seguido.

O veículo para criação de valor e transformação da sociedade é o empreendedorismo. No Brasil, o seed funding ainda não está em fase de grande amplitude, o que dificulta o empreendedor inicial. Atualmente, o bootstrap é o modelo de início que mais tem sido realizado para que, depois, venha um investimento anjo, um venture capital ou qualquer outro formato de investimento.

A sp ventures tem foco em b2b e identifica leads qualificados para a empresa por meio de estudo do mercado e verificação de interesse naquela ferramenta ou solução. Em algumas empresas investidas, o negócio inicial era consultoria e se modificou para um modelo de negócios baseado em software as a service. Por conta da tendência de Open Innovation, segundo Jayme, conseguir traduzir uma solução que gere mais valor e menos custos é algo que vai facilitar a aquisição de clientes. Essa lógica é diferente da americana, que encontra leads ao longo do processo de desenvolvimento.