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Alunos da FMUSP levam empreendedores de sucesso para a Universidade

Article-Alunos da FMUSP levam empreendedores de sucesso para a Universidade

Alunos da FMUSP levam empreendedores de sucesso para a Universidade
Ontem foi realizado, na FMUSP, o primeiro Med Talks, que levou egressos da Universidade com empreendimentos e cases de sucesso de inovação.

Ontem foi realizado, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o primeiro Med Talks, evento que levou egressos da Universidade com empreendimentos e cases de sucesso de inovação. Os responsáveis, Conrado Alvarenga, médico formado pela faculdade, Bruno Morato, estudante do terceiro ano, e Matheus Finardi, do segundo ano, resolveram criar o evento para trazer inspirações bem-sucedidas para os muros da universidade e, assim, inspirar novos empreendedores com potencial. O evento ainda teve apoio da Medicina Jr., empresa júnior da FMUSP.

Segundo Conrado, o evento surgiu no Facebook, onde comentou sobre a ideia em um grupo de alunos, e, no início, pretendiam apresentar os cases de empreendedores de sucesso somente para alunos da faculdade, mas, com o sucesso nas inscrições e no período de organização, o evento se tornou interessante para residentes, médicos recém-formados e profissionais já consolidados no setor.

Na abertura, Ricardo Sayon, fundador da Ri Happy, contou um pouco sobre sua história e o que motivou a abertura da loja. Para ele, um negócio surge de uma grande ideia ou de um grande acidente e, no caso, o segundo foi definitivo para a construção da rede.

Ricardo é pediatra formado pela FMUSP, trabalhava em consultório e tinha um espaço para alugar. Quando o inquilino faliu, deixou dívida e ficou com o local vazio por um tempo. Assim, sugeriu para a esposa a abertura de algum negócio no local e, como bom pediatra, decidiu por uma loja de brinquedos.

A primeira loja gerou bastante prejuízo e, sem conhecimentos de administração, decidiu abrir uma segunda loja, pensando que, assim, teria lucro. Segundo ele, o prejuízo aumentou e o time decidiu abrir mais duas lojas. Na quarta, eles viram que não havia outro jeito e decidiram devolver os brinquedos para as fábricas. Nisso, 70% dos brinquedos eram da Estrela e, ao encontrar um diretor da empresa para a devolução, este executivo ofereceu mentoria administrativa para que a Ri Happy não fechasse e, em contrapartida, eles teriam uma meta de abertura de filiais por ano.

A partir daí, a empresa passou a funcionar e a equipe percebeu que o diferencial de mercado deles era a prestação de serviços, já que Ricardo era médico e seu sócio dava aulas de informática. Este insight foi fundamental para que todo o planejamento da Ri Happy fosse pautado não somente na venda de produtos em formato de auto-serviço, mas na construção de um ambiente de indicação de brinquedos, de entendimento de desenvolvimento infantil por parte da equipe comercial e de oferta de serviços associada a venda.

Além disso, a empresa entendeu que, para crescer, precisaria de um time forte e de um caráter inovador. Todos os anos, criaram campanhas de marketing e ações, como TV corporativa, folhetos interativos, ações sociais e outras, tornando a empresa no sucesso que é hoje.

Tivemos, ainda, Bruno Aragão, com sua startup 3Dux, de impressão 3D. Ele é médico radiologista formado na FMUSP e imprimia alguns casos por conta própria, quando trabalhava no Hospital das Clínicas. Com o tempo, percebeu que isso poderia ser um negócio e, com seu sócio, Virginio Rubin Netto, também radiologista, criaram a 3Dux e procuraram o Cietec, onde estão incubados, desenvolvendo produtos em 3D com diversas finalidades, como ensino, cirurgia e simulação de casos, para melhor compreensão do paciente.

As peças são formadas a partir de tomografias e cada impressão pode custar até R$2,5 mil. A reprodução de órgãos pode contribuir para diversas áreas da medicina, como cardiologia, urologia, neurocirurgia e ortopedia, por exemplo.

Outros nomes ainda estiveram no palco, como Fábio Katayama, da Natue, Leila Bloch, do IPClin, Adiel Fares, da Clínica Fares e Ricardo Filho, da Genera.