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5 Modalidades de investimento de capital de risco

Article-5 Modalidades de investimento de capital de risco

Que tal conhecer mais um pouco sobre capital de risco? Esse texto visa esclarecer as principais características e diferenças entre as modalidades de capital de risco.

Vale ressaltar que os valores mostrados são os mais frequentemente observados, mas não constituem uma regra e podem variar entre os tipos de investimento. Investidores interessados numa excelente idéia nunca faltam. Por isso, também é importante que o empreendedor esteja familiarizado com esses termos:

modalidades

FFF: family, friends and fools/founders

Normalmente, o capital da família, amigos e fundadores está sempre presente nos primórdios da startup, quando a idéia ainda não está nem no papel. Trata-se de um aporte pequeno, menor que R$ 50 mil em que os investidores não tem participação acionária e nem sentam no conselho da empresa.

Investimento anjo (Smart money)

Trata-se de uma modalidade de investimento que vem se tornando mais comum no Brasil. Esse aporte ocorre individualmente ou em grupo de anjos. A quantia gira em torno de R$ 200 a 500 mil. O diferencial nessa modalidade é que o investidor detém conhecimento do mercado em questão. Por isso, é também chamado dinheiro inteligente. Assim, além de entrar com o capital, o anjo entra com o seu conhecimento, aumentando as chances da startup valorizar. Esse tipo de investidor não ocupa cargo na empresa nem no conselho, mas detém parte das ações da startup.

Fundo seed (Capital semente)

Nessa modalidade, normalmente são organizados fundos com vários investidores, para diluir o risco entre eles. O aporte é um pouco maior do que o do anjo (gira em torno de R$ 1 milhão e pode ir até R$ 2 ou 3 milhões) e também miram empresas em estágios iniciais. O governo possui iniciativas de capital semente, como o FINEP, em que o aporte ocorre ligado a uma incubadora, que visa acessorar a startup para o seu crescimento.

Venture capital

O termo também é utilizado para descrever capital de risco de uma forma geral. Todavia, usualmente, uma empresa de Venture capital é aquela que busca realizar aportes de alguns milhões de reais (entre R$ 1 e 10 milhões). É dividido em early-stage (para startups que faturam pouco ou não faturam ainda) e later-stage (para empresas um pouco mais maduras). O venture capitalist, depois de realizado o investimento, toma um lugar no conselho da empresa, contribuindo nas principais decisões da companhia. Além disso, ele se torna dono de uma fatia das ações.

Private equity

Nessa modalidade, as quantias são bem mais suntuosas, de dezenas a centenas de milhões de reais. Aqui o objetivo é claro: nos que possuem o objetivo de growth, a principal função é estruturar novas operações em novos mercados; no caso do buyout, visa-se ou viabilizar uma fusão/aquisição (merger and acquisition - M&A) ou preparar a empresa para a abertura de capital (IPO) - buyout significa compra do controle da empresa, o que geralmente acontece numa operação de Private Equity.