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Geração Y é mal compreendida por executivos

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Ao contrário do que se pensa, estudo mostra que prioridades dos Millenials diante do trabalho não são tão diferentes em relação a seus outros colegas

O atual mercado de trabalho convive com cinco gerações diferentes, sendo que cada uma carrega visão de mundo, comportamentos e características distintos. Os departamentos de RH nunca foram tão demandados nas organizações, não apenas na seleção de novos talentos, mas na equalização entre colaboradores baby boomers e da geração y.


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Um estudo global da Oxford Economics, em parceria com a SAP, sinaliza um descompasso entre o que os gestores pensam sobre os millenials e o que esses jovens realmente esperam do trabalho. A pesquisa intitulada Workforce 2020, que entrevistou 2.718 executivos e 2.872 funcionários, mostra que essa geração é mal compreendida, apesar de sua importância crescente no mercado de trabalho.

Embora 51% dos executivos reconheçam o impacto gerado pela entrada dessa geração nas estratégias elaboradas para a equipe, apenas um terço acredita que dedica atenção especial aos desejos desse grupo. O motivo: os executivos não entendem como a geração Y pensa.

Contradizendo a ideia de que esses jovens têm prioridades diferentes diante do trabalho em relação a seus outros colegas, o estudo mostra que essa percepção pode estar errada: millenials e não millenials enxergam igualmente a remuneração como o benefício mais importante. E ainda, 41% dos Millenials e 38% dos não Millenials afirmam que um salário maior aumenta sua lealdade e compromisso com a companhia.

O estudo mostra que a opinião dos dois grupos também é semelhante quando se trata de importância de valores da empresa e do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. E, surpreendentemente, os Millenials não são mais propensos a abandonar seus empregos do que seus colegas não Millenials.

No recorte Brasil, a discrepância se mantém: enquanto 56% dos executivos brasileiros pensam que os Millenials esperam mais feedback sobre o trabalho, somente 40% dos Millenials afirmam isso. Quase metade dos executivos contam com esses jovens em cargos de nível mais básico, mas 39% dizem que esses talentos contribuíram para as grandes mudanças que afetam as estratégias da força de trabalho.