Visitar Hospitais – Ajuda ou Complica?  Os Arquitetos e Engenheiros de projetos, convidados a conceberem adequações internas ou mesmo projetarem novos edifícios de saúde, têm sido contemplados com sugestões e relatórios produzidos por médicos e dirigentes hospitalares que visitam hospitais para colherem idéias e até mesmo avaliarem a criatividade dos projetistas.  Estas visitas, que nem sempre resulta num conhecimento sobre o ?como funcionam? os serviços, traduzem uma percepção sobre os Ambientes, sua espacialidade, seus acabamentos e arranjos internos, e que nem sempre agregam compreensão sobre a atividade desenvolvida. Esta carência decorre do fato que visitar é percorrer para apreciar, nem sempre resultando contribuições sobre novas propostas operacionais, salvo quando a visita tenha oportunidade de interação com os operadores, conhecendo as práticas para compreender e aplicar.  Os médicos e demais profissionais que participam de inúmeras visitas, compilam uma coletânea fotográfica de ?idéias e visões?, que ao exporem aos projetistas como contribuições, entendem sejam incluídas nos projetos arquitetônicos de ?suas? áreas de atuação.  A experiência mostra ser de difícil, – se não impossível!!! ? a organização espacial concebida por qualquer arquiteto a partir de verdadeiras ?colchas de retalho?, que se transformam em um ?projeto do crioulo doido?, segundo nosso saudoso Sérgio Porto. Não pode ser considerada uma contribuição, mas sim uma complicação!!!  Um mecanismo que resultará em arranjos espaciais consistentes e funcionais será primeiro desenhar o processo com os arquitetos, compondo os setores e o todo da edificação, e sobre esta base fazer comparações ou mesmo analises com outros operadores em instituições análogas, sobre a ?funcionalidade? do arranjo proposto.  Uma ajuda é quando, consolidado o fluxo de um setor, sugestões sobre ?ambientes? agregam aos projetos, tornando o edifício ?amigável?, para com todos que o freqüentarão!!!