O verão 2015-2016 será um dos mais quentes da história, com temperaturas até 4º C acima da média, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Locais como o Rio de Janeiro, Piauí e Tocantins podem ultrapassar os 40º C por vários dias seguidos. Por essa razão os cuidados com o transporte de medicamentos biológicos, como a insulina, devem ser redobrados. “Por ser produzida a partir de células vivas, a insulina precisa ser armazenada entre 2º e 8° C. De outra forma, perde totalmente o efeito. Além disso, se o medicamento congelar ou ficar exposto a altas temperaturas, também pode apresentar mudanças na cor e criar grânulos que causarão dificuldade para a aplicação”, explica a farmacêutica e auxiliar técnica do Grupo Polar, Nathalia Lima.

Hoje cerca de 1,7 milhão de pessoas com diabetes que recebem o medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Caracterizada pelo excesso de glicose na corrente sanguínea, o diabetes traz prejuízos à saúde e é considerado uma das principais causas de cegueira no mundo. Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revelou que o total de pessoas com diabetes no Brasil cresceu desde 2006, passando de 5,5% para 6,9% em 2013. A insulina é um dos remédios mais eficazes no controle da doença e armazenar e transportar o medicamento de maneira correta garante sua estabilidade e propriedades farmacológicas.

Confira dicas  para manter a qualidade e eficácia da insulina durante seu transporte e armazenamento:

Transporte

1 – Se o transporte for rápido, no máximo de três a quatro horas, a insulina pode ser transportada em bolsa térmica ou em caixas de EPS (isopor®) – sempre mantendo o cuidado de, logo após a chegada ao local desejado, armazená-la imediatamente na geladeira.

2 – Nunca deixar o medicamento dentro do carro, principalmente no porta-luvas, pois é um local que atinge temperaturas muito altas.

3 – Em caso de viagens, utilizar a bolsa térmica ou a caixa de EPS (isopor®) com um elemento refrigerante (gelo) para garantir a manutenção da temperatura. No entanto, é necessária a utilização de um isolante térmico para envolver o medicamento e evitar o contato direto da insulina com o gelo, pois se isso acontecer ela pode congelar. O ideal é que o paciente utilize a embalagem e o elemento refrigerante recomendados pelas empresas fabricantes do medicamento.

4 – Em viagens de avião, sempre levá-la na bagagem de mão, uma vez que o compartimento de cargas não apresenta controle de temperatura.

Armazenamento

1 – Na geladeira jamais deixe a insulina na porta – onde há mais troca de temperatura com o ambiente – ou perto das paredes do refrigerador, onde pode sofrer picos de temperaturas abaixo de 2° C e até mesmo congelar. O local ideal é na gaveta de verduras.

2 – O medicamento também é sensível à luz, por isso é imprescindível que seja mantido em sua embalagem original, para que não se degrade.

3 – A insulina em uso pode ser acondicionada em temperatura ambiente de 15º a 30° C, porém seu período de validade é reduzido.

4 – Em cidades muito quentes, é aconselhável que a medicação seja sempre armazenada dentro da geladeira.

Sobre o Grupo Polar

O Grupo Polar tem como objetivo oferecer aos clientes soluções completas em todos os elos da cadeia fria, por isso integrou verticalmente todas as atividades desenvolvidas pelas empresas Polar Técnica, Cibragel e Valida. Com experiência e competência técnica há mais de 15 anos, o Grupo foi pioneiro no segmento de fabricação de elementos refrigerantes e hoje atua também com a fabricação de embalagens térmicas e serviços de qualificação de equipamentos, veículos com baú refrigerado, embalagens e ambientes.

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Lais Cavassana – RS Press

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