Os fabricantes de alumínios para embalagens de medicamentos acreditam que o uso do metal nessa aplicação pode crescer se for aprovada a lei que torna obrigatória a produção e venda de remédios fracionados, que tramita há quatro anos no Congresso Nacional.
Assim com benéfica para o consumidor, a medida, que permite a compra do medicamento na quantidade receitada pelo médico, deve favorecer a indústria proporcionando economia, pois evita desperdícios e possibilita investimentos na reciclagem da embalagem.
De acordo com o Valor Econômico, a fabricante de blister Empax Embalagem, por exemplo, registrou crescimento em torno de 50% na venda de cartelas com quatro a cinco comprimidos nos últimos anos.
O setor farmacêutico é apenas um dos consumidores de folha de alumínio para embalagem. Segundo a fornecedora Novelis, a produção de folha de alumínio para embalagem em geral cresceu de 10.600 toneladas no primeiro trimestre do ano passado para 14.917 toneladas no mesmo período de 2010.
Com a perspectiva de crescimento do mercado, a empresa investiu US$ 8 milhões na atualização das linhas de laminação e acabados, na planta de Santo André, no Grande ABC. A principal aposta da Novelis é a produção de folhas isentas de microfuros, o que garante a total proteção do medicamento embalado contra luz, oxigênio e umidade.
O Valor informou ainda que a Bispharma Packaging também vislumbra um cenário promissor em 2010. Tanto que espera um crescimento da ordem de 30% no volume de produção, atingindo 180 milhões de toneladas de bisnagas para envase de semissólidos e de 25% no ano seguinte.
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