Necessárias para os procedimentos de saúde, mas onerosas para as contas hospitalares, as OPME´s costumam gerar dor de cabeça nos players do setor. No entanto, a Unimed Santa Bárbara D´Oeste vem administrando de forma mais assertiva o fluxo desses materiais por meio de uma política de padronização. Segundo o superintendente de recursos próprios da Unimed Santa Bárbara D´Oeste, Americana e Nova Odessa, Carlos Magno, é necessário ter processos mapeados e protocolos definidos para que possa disponibilizar tecnologia adequada aos médicos como é o caso das OPMEs, pois isso proporciona um bom relacionamento com os cooperados garantindo a sustentabilidade do sistema Magno conta que até o final de 2007 não havia na Unimed uma padronização ou política de OPMEs. ?A escolha era feita pelo médico, que influenciava na escolha da marca e fornecedor e, na maioria das vezes, optava pelo material importado?. O executivo diz também que a avaliação da auditoria era prejudicada, pois não havia política de padronização e, em casos de urgência, havia uma liberdade do médico de indicar marca e fornecedor porque na urgência a solução tem que ser dada de imediato, o que levava a um aumento de custos. Para reverter esse cenário, em 2008 a operadora adotou uma  mudança na postura, implantando uma política de padronização com novos critérios para avaliação e liberação dos materiais e auditoria médica.  ?Atualmente, o relacionamento com o fornecedor é restrito à operadora e não há resistência dos médicos?. Além disso, Magnus conta que os medicamentos passaram a ser adquiridos por meio de compras conjuntas da Unimed. ?No sistema existe a negociação direta com a industria farmacêutica feita pela área de suprimentos?. A operadora implantou também uma gestão rígida do estoque, diminuindo os gastos com compras. A oferta de produtos nacionais no mercado facilitou a padronização, de acordo com Magnus. ?Agora a operadora pode buscar opções de marcas no mercado respeitando as descrições dos médicos?.