Antes da Copa do Mundo, muitas pessoas decidiram abrir negócios em diversas áreas, criar startups e, inclusive, investir em saúde para os turistas. Decidimos, então, trazer as informações sobre a saúde no Brasil durante mega-eventos, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.
Ao longo de 64 jogos, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde, o CIOCS, relatou que foram realizados 17.000 atendimentos, em que 7.000 aconteceram em situações dentro dos estádios e, desses, somente 192 precisaram ser removidos para Unidades de Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 0,2% dos 3.400.000 turistas precisaram de atendimento médico e cerca de 97% foram resolvidos dentro dos estádios, evidenciando que a saúde no Brasil não apresentou grandes impactos com o evento. As ocorrências aconteceram por ocorrências clínicas de dor de cabeça, mal estar, hipertensão, lesões e quedas de baixa gravidade.
Segundo o Ministro, os programas criados para a Copa do Mundo só se encerrarão no dia 23 de julho, pois o Ministério quer aguardar que todos os turistas e delegações já estejam em seus países de origem em segurança antes que as atividades sejam desfeitas.
Foram realizadas ainda programas de prevenção de HIV e Aids, como o Proteja o Gol e reforço nas fiscalizações sanitárias, com 8000 visitas.
Sobre o aplicativo criado pelo governo, o Saúde na Copa, 7000 usuários relataram sua condição de saúde e não houve nenhuma condição de alerta identificada. O Ministério da Saúde afirma que colocará a ferramenta sob adaptação para outros eventos que ocorram no país e avalia a atuação como satisfatória.
Com esses dados em mãos, precisamos avaliar que áreas necessitam de maior foco de atenção neste tipo de evento e se vale a pena para seu planejamento incluir um reforço ou uma estratégia própria focada. Para as Olimpíadas, os empreendedores do Rio de Janeiro já devem estar fazendo este tipo de avaliação e esperamos que estes dados sobre a Copa do Mundo possam ajudar.