A Unimed-BH, que é uma cooperativa de assistência à saúde formada por 4.705 médicos residentes na capital mineira e 16 cidades vizinhas, apresentou os resultados de 2008, nos quais se destacam uma receita de bruta de R$ 1,4 bilhão obtida, basicamente com a prestação de consultas médicas e serviços de internação hospitalar.
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O desempenho a coloca como uma das 20 maiores organizações de Minas Gerais, num estado que sedia empresas do porte da Usiminas, Fiat Automóveis, Cia Vale do Rio Doce e siderúrgica ArcelorMittal. Agora em 2009, a receita cresceu para uma média de R$125 milhões a cada mês e deverá resultar num faturamento de total acima de R$1,6 bilhão.
A grande receita da entidade é reflexo da sua liderança no mercado de planos de saúde no estado, embora tenha uma área física de atuação basicamente na capital. A Unimed atende a 745 mil associados e detém cerca de 40% da atividade que é disputada por outras 50 instituições do ramo, que incluem desde empresas multinacionais a simples entidades de atuação puramente local. “Estamos entre as três maiores e mais estruturadas Unimed do País”, informa o seu presidente, o médico Hélton Freitas.
A Unimed é uma organização singular, pois é formada por 370 cooperativas espalhadas pelo país que utilizam o mesmo nome, a mesma logomarca, mas cada uma delas preserva as autonomias gerencial e financeira. Cada uma atua em região geográfica bem delimitada e há acordo entre todas para o atendimento médico e hospitalar aos clientes das demais associadas, de modo que uma única carteirinha possa a ser aceita em todo o País.
O fato de ser um sistema com uma única marca agrega o benefício do atendimento em todo o País, mas é também acompanhado de elementos negativos. “O mau atendimento em qualquer região do país deprecia a marca”, como reconhece o dirigente da cooperativa mineira. A Unimed-BH, porém, se encontra entre em meio daquelas que contribuem para a boa fama da organização.
