A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) inaugura nesta semana o Centro de Prevenção e Tratamento da Insuficiência Renal Crônica Professor Horácio Ajzen que tem capacidade de atender regularmente cerca de 800 pacientes. O desafio da nova unidade é focar a prevenção, pois a falência renal leva o paciente à diálise que é um tratamento caro, complexo e muito sofrido. A cada ano cerca de 17 mil novos pacientes entram em diálise no Brasil e 60 mil é o total da população que faz terapia de substituição renal.
As unidades básicas de saúde fazem campanhas de prevenção periodicamente porque a estimativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia é que existam cerca de 1 milhão de renais crônicos e que 70% deles não sabem que estão doentes.
O novo Centro de Prevenção e Tratamento foi possível graças a parcerias firmadas com a indústria farmacêutica. Entre os apoiadores está o laboratório Genzyme do Brasil que produz remédios para doenças renais, transplante, câncer de tireóide e doenças genéticas raras.
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