Escolher qual a profissão seguir muitas vezes não é uma tarefa fácil, pelo contrário, não envolve só decidir o curso que irá fazer ou qual universidade escolher, e sim, qual a carreira seguir e como será o seu futuro profissional.
Pensando nisso, a Unidade Vila Nova, Unidade Avançada do Hospital Santa Mônica, lança o Programa de Orientação Profissional para Jovens, conduzido por Marina Zarvos Ramos de Oliveira, psicóloga, que possui ampla experiência com adolescentes, no sentido de assisti-los nessa fase de vida que, como se sabe, é talvez uma das mais complexas e conflitantes. É nesse momento, por exemplo, que a sociedade em geral (em todo o mundo moderno) exige que o jovem se defina profissionalmente, quando na maioria das vezes ele ainda está em busca de sua identidade pessoal.
Isso acarreta conflitos com resultados muitas vezes danosos, tais como: insegurança, ansiedade, sentimentos de solidão e recusa de enfrentamento da realidade que se impõe.
Objetivos
• Assistir, apoiar e orientar jovens em fase de escolha da futura profissão;
• Desenvolver a auto percepção;
• Promover o autoconhecimento;
• Favorecer o contato com o universo das profissões e mercado de trabalho.
Conteúdo
Investigação e sondagem dos:
• Interesses;
• Habilidades;
• Traços de personalidade;
• Informação sobre as profissões e instituições de ensino.
Estratégia: Encontros coletivos e individuais, roda de conversa, recursos áudio visuais.
Público-alvo: Jovens em fase de escolha profissional
Duração: 8 encontros (1h30 cada)
Dia da semana: quinta feira das 17h às 18h30
O trabalho poderá ser realizado: em grupo ou individualmente
Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone: (11) 3045-2228 ou por email: [email protected]. Unidade Vila Nova, Rua João Lourenço, 190 – Vila Nova Conceição, São Paulo
Dados estatísticos
Segundo publicado no site Universia Brasil, um dos principais desafios das universidades na atualidade é a evasão no ensino superior brasileiro, tema discutido na II edição do seminário sobre o assunto, realizado em Brasília em outubro do ano passado. Nos últimos 15 anos, o número de brasileiros matriculados no ensino superior aumentou em 5,5 milhões. Por outro lado, as instituições enfrentam a cada ano índices de desistências dos alunos, que atingem 25% na rede privada e 12% nas instituições públicas.
“Para a psicóloga e orientadora vocacional da Unidade Vila Nova, Marina Zarvos Ramos de Oliveira,” uma das explicações para a evasão nas universidades, seja por trancamento de matrícula, seja por mudança de curso e consequente perda de semestres/anos cursados, está a falta de orientação aos alunos do Ensino Médio. As escolas estão, na maioria dos casos, voltadas ao preparo dos alunos para o sucesso nos vestibulares e nas provas do Enen. São louváveis exceções aquelas que preveem, no currículo, programas para orientar o adolescente em suas escolhas, com profissionais habilitados para isso. Em geral, o resultado precede ou até substitui o processo, numa inversão com efeitos preocupantes: o foco no resultado – entrar na universidade, tem deixado de lado o processo que inclui não só formação acadêmica, mas também informação e orientação sobre cursos e carreiras, e sua relação direta com o perfil individual. Com isso, as escolhas são feitas por critérios aleatórios como: idealização de carreiras, facilidade de acesso, cursos “da moda”, influência de amigos, pressão dos pais e outros. E a psicóloga ressalva que “essa é uma constatação e não um julgamento das escolas de Ensino Médio, visto que a sobrevivência das instituições escolares está, infelizmente, vinculada a boas colocações nos “rankings” numéricos, e não à coerência de seus projetos pedagógicos.