Quem trabalha em algum hospital ou clinica já deve ter notado a quantidade de médicos e profissionais de saúde que circulam com smartphones e tablets, inclusive esses devices já são apontados como a segunda maior ferramenta que já existiu na saúde, perdendo apenas para o estetoscópio.
O estudo do Manhattan Research, em forma de infografico, apenas valida a presença dessas ferramentas no setor da saúde, onde 85% dos médicos americanos possuem ou usam um smartphone, 62% utilizam tablets e metade desses afirmam utiliza-los no point-of-care.
Embora seja um ponto discutido pelo CFM, AMB e outros formadores de opinião, 39% dos médicos americanos utilizam emails, sistemas de mensagem, sms e/ou ferramentas de vídeo conferencia, para se comunicar com seus pacientes.
Dois terços dos médicos entrevistados utilizam vídeos da internet como ferramenta de atualização e educação, fato que em 2013 pudemos validar com o crescimento de conteúdo para esse público, inclusive com plataformas de EAD (Educação a distância).
Em algumas matérias já citamos como o comportamento do consumidor digital mudou nos últimos anos. Os estrategistas do marketing consideram esse consumidor um indivíduo multi-tela, ou seja, no mesmo tempo em que está assistindo o jornal na televisão, está navegando nas redes sociais em um tablet e respondendo a mensagens no smartphone, como mostrado no infografico.
Na saúde essa mudança de comportamento não é diferente. Em 2012 os médicos gastavam uma média de 11 horas online por semana, para fins profissionais. Quando avaliados por especialidade, os que mais estão conectados são Hematologistas Oncológicos, Endocrinologistas e GOs, 17, 15 e 13 horas respectivamente. Quem menos ficou online foram os Oftalmologistas, Urologistas e Alergistas, com 8 horas.
Conclusão, o uso de dispositivos móveis é uma realidade na saúde. Há profissionais céticos que ainda não acreditam no impacto dessas ferramentas, porém frequentemente trazemos estudos e infograficos que mostram justamente o contrário.
Devemos nos preocupar com a qualidade da informação que consumimos, pois com a democratização da tecnologia, qualquer pessoa é capaz de criar um aplicativo que pode ajuda-lo ou prejudica-lo na prática médica.
E você, concorda com o infografico? Conte pra gente como utiliza essas ferramentas.
08.01.2014 – Contribuição do leitor Sérgio Campos:
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