Uma nova técnica pode reduzir pela metade o tempo de recuperação de fraturas ósseas em pacientes diabéticos. A pesquisadora Jusciléa Barbosa, da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, atestou a eficiência do uso de ultra-som de baixa intensidade (1,5 Mhz) para ?acordar? as células semi-adormecidas pela doença, que servem de matriz para recuperar a lesão. A diabetes altera a composição dos hormônios e células responsáveis pela produção de ossos e tecidos, o que dificulta a recuperação das lesões.
Os testes foram realizados com ratos de laboratório, que foram tratados com ultra-som por 40 minutos diários, durante 20 dias, e tiveram índice de recuperação de 85%.
A técnica poderá ser usada em humanos pelos mesmos períodos de tratamento. Além da aplicação em fraturas, o método poderá tratar queimaduras, feridas, úlceras de pele e cicatrizar incisões cirúrgicas.