Durante o 1º evento Internacional de Turismo Médico do Brasil (Medical Travel Meeting Brasil) desta quarta-feira (25), o líder de Life Science e Healthcare, Enrico De Vettori, falou sobre tendências e oportunidades do setor. O executivo enfatizou que o turismo médico no País tem de deixar de ser orientado pelas relações individualizadas.

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?O Brasil precisa sair do varejo e comprar em atacado. A formação dos médicos está muito vinculada ao exterior. O movimento do turismo na saúde que acontece hoje é fruto dessas relações?, explicou.

O superintendente de estratégia corporativa do Hospital Sírio-Libanês, David Uip, também compartilha com a visão de Vettori. ?As ações relacionadas ao turismo ainda são amadoras. Elas precisam estar mais organizadas por meio de políticas públicas?, disse.

Emergentes

O consenso entre os especialistas presente no evento é de que os países emergentes têm grandes oportunidades nesse mercado. ?Esses países conseguem equacionar o custo e a qualidade. Diferente dos desenvolvidos, onde os custos são mais altos?, disse Vettori.

As pesquisas da Deloitte indicam crescimento contínuo da demanda por turismo médico. Mais da metade (51,1%) da geração Y norte-americana é propensa a se tratar fora do País.

Para se ter uma ideia, em 2007 nos Estados Unidos, foram registrados 750 mil turismos médios em saúde. A previsão para 2011 é de 1,283 bilhão de norte-americanos buscando tratamento no exterior.

Para 2010, o levantamento de turismo em saúde no Brasil aponta um crescimento de 30% em relação aos 180 mil registrados no ano passado.

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