Na comparação com os EUA, tratamentos podem custar até 50% menos no Brasil. As áreas mais requisitadas por estrangeiros são cirurgia plástica, odontologia, ortopedia e cardiologia.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que o turismo de saúde movimenta US$ 60 bilhões por ano no mundo. No Brasil, a projeção de crescimento é de 35% nos próximos cinco anos.

Segundo a executiva da Agência Primal Medical Travel, Mariana Palha, o País tem uma série de vantagens competitivas em relação a outros, tais como medicina de excelência e custos mais baixos. Na comparação com os Estados Unidos, por exemplo, os tratamentos podem custar até 50% menos. As áreas mais requisitadas pelos estrangeiros são: cirurgia plástica, odontologia, ortopedia e cardiologia.

Um dos desafios do setor, segundo a empresária, é criar produtos e serviços específicos para este público. Afinal, o turista de saúde viaja acompanhado e gasta duas vezes mais do que o visitante convencional.

Para o MTur, o turismo de saúde constitui-se das atividades turísticas decorrentes da utilização de meios e serviços para fins médicos, terapêuticos e estéticos.Os termos turismo hidrotermal, turismo hidromineral, hidroterápico, termal, termalismo, turismo de bem-estar, de águas e vários outros podem ser compreendidos como variantes do segmento turismo de saúde.