Estudo de pesquisadores orientados por uma equipe da Universidade do Alabama, em Birmingham, constataram que simples orientações para parteiras e outros auxiliadores em partos em como ajudar recém-nascidos a começar a respirar ou como aquece-los, podem ajudar a salvar a vida de até 1 milhão de bebês por ano. Os resultados foram publicados pelo The New England Journal of Medicine.

Foi realizado um treinamento de três dias da Organização Mundial de Sáude (OMS) para atividades como usar bomba manual em bebês que não estão respirando, evitar infecções de tétano ao cortar o cordão umbilical e reconhecer infecções perigosas, entre outras iniciativas. Cerca de 3.600 parteiras foram treinadas, e os pesquisadores monitoraram nascimentos em regiões rurais em países como Argentina Guatemala, Índia, Paquistão, Zâmbia e República Democrática do Congo. Segundo a publicação, muitas parteiras deduziam que o bebê estava morto ao constatar que não estavam respirando após o nascimento.

Segundo estimativas da OMS, cerca de 3 milhões de bebês morrem por ano, e 4 milhões morrem um mês após o nascimento. Com o estudo, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde e pela Fundação Bill e Melinda Gates, o índice de natimortos caiu de 23 mil para 16.

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