Uma alternativa para pacientes com Hepatopatia Grave e colocação distante na fila de espera

Desde a criação do sistema MELD, modelo matemático que estima o risco de mortalidade e a necessidade de transplante de fígado, algumas mudanças ocorreram na lista de espera para o transplante, que certamente beneficiaram pacientes graves com índices MELD elevados, mas prejudicaram pacientes também graves com índices MELD baixos.

O sistema MELD não contempla todos os tipos de gravidade em doenças do fígado, sendo que de 15 a 20% de pacientes graves não são beneficiados. Entre estes pacientes encontram-se aqueles com encefalopatia incapacitante, ascites volumosas, algumas vezes refratárias a tratamento, com necessidades de paracenteses volumosas periodicamente, prurido intenso por doenças colestáticas e inclusive alguns casos de câncer de fígado.

“Diante desses fatos, quando existe a indicação do transplante, mas a colocação do paciente na lista de espera não é adequadamente contemplada pelo MELD, o transplante de fígado em adulto com doador vivo se torna uma alternativa”, afirma Tércio Genzini, Hepatologista do Hospital Bandeirantes.

Recentemente, os serviços de transplante hepático asiáticos têm se destacado como os maiores em termos numéricos, em comparação com os americanos e europeus com realização entre 200 e 250 transplantes ao ano com doadores vivos e falecidos.

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