Há meses os noticiários vêm informando sobre os impactos que a pandemia de COVID-19 tem causado no setor de saúde e na vida dos profissionais que estão na linha de frente do dia a dia clínico. Contudo, com um grande volume de admissões e baixas registrados nos últimos tempos, há uma outra parte dos sistemas de hospitais, clínicas e laboratórios que também fica sobrecarregado: a gestão de processos.
Em um momento como este, é importante que as instituições médicas tenham ciência dos recursos que têm, mas como fazer isso de maneira eficaz em um período caótico para o sistema? Por meio da automação, que racionaliza e otimiza as metodologias e dos principais procedimentos que fomentam uma determinada instituição.
Este processo é feito por meio da implantação de softwares e sistemas que tem a redução de custos como o principal objetivo. Para isso, a tecnologia auxilia em todo o sistema de gestão, desde a divisão de tarefas, até a otimização da mão de obra e do tempo das atividades, além, é claro, de substituir processos anteriormente feitos de forma manual pela automatização, proporcionar maior controle sobre pagamentos efetuados pelas operadoras de saúde e redução as glosas.
Outro ponto positivo é a melhora dos indicadores operacionais. Em uma pandemia como a que vivemos atualmente, a automatização de processos pode ajudar hospitais, clínicas e laboratórios na gestão de caixa e proporcionar que os profissionais respeitem os processos e prazos relacionados ao envio de faturamento e à conciliação de contas. A rapidez e eficiência dessas tarefas fazem com que os médicos obtenham ganho operacional, mesmo em um cenário adverso, possibilitando que, no futuro, esses dados sirvam de apoio para a retomada da normalidade.
É importante que as instituições clínicas e hospitalares compreendam que a transformação digital do setor de saúde criará uma nova cultura organizacional benéfica aos médicos, enfermeiros e gestores. Tudo isso será refletido na experiência dos pacientes das unidades médicas, contribuindo para seu o bem-estar e favorecendo a credibilidade das instituições de saúde no mercado.
Sobre o autor
Fabio Monsanto é CEO da Tradimus, divisão de saúde da Semantix.