No início de março de 2013 a japonesa Toshiba Medical inaugurava sua primeira fábrica no Brasil, mais precisamente no município de Campinas (SP), para a produção de equipamentos de diagnóstico por imagem e softwares complementares. Pouco mais de um ano, a gerente de produtos de ultrassom, Vanessa Pamplona, comemora o desempenho do parque e admite estudos para a expansão da unidade.
?A fábrica vem aumentando sua capacidade de produção mês a mês e deve aumentar também, inclusive a área física, para a produção de ressonância magnética?, contou ao Saúde Web durante a Jornada Paulista de Radiologia (JPR) nesta quinta-feira (01/05).
Atualmente estão sendo produzidos equipamentos de tomógrafos e aproximadamente 40 ultrassons (linha Aplio) por mês, estes já contam com financiamento pelo Finame ou BNDES.
?Esta é a primeira fábrica de ultrassom fora do Japão. Representa um passo muito importante para a matriz japonesa e mostra a confiança que tem pelo Brasil e em sua capacidade de produção e desenvolvimento de tecnologia?, disse.
Para 2014, a projeção de crescimento das vendas no Brasil é ultrapassar os 10% e entre as apostas estão os lançamentos Xario 100 e Xsario 200 ? desenvolvidos especificamente para os médicos brasileiros, que exercem uma jornada exaustiva de oito, nove horas, realizando exames de ultrassom. De acordo com Vanessa, os médicos, muitas vezes, desenvolvem lesões por esforço repetitivo e, por isso, os equipamentos foram projetados a partir de uma ergonomia adequada, podendo ser configurado conforme preferencia do profissional.
Fusão de imagens é uma das tendências da radiologia, aponta Vanessa, explicando a viabilidade de realizar uma biopsia, por exemplo, guiada por ultrassom, tendo como referência também imagens de tomografia computadorizada (CT) e ressonância magnética (MR).
Além das imagens integradas, o aparelho de ultrassom Aplio 500 pode combinar uso de agentes de contraste capazes de mostrar o quanto uma lesão está absorvendo do contraste com valores numéricos, e comparativamente as imagens de CT ou MR.
Toshiba depois de um ano de fábrica no Brasil
Desempenho do parque cresce mensalmente e a fabricante japonesa já estuda expandir a unidade fabril para a produção de ressonâncias
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