Saúde: um segmento tão importante que acabou se tornando o único grupo vertical da Intel. Acompanhando a evolução e os principais obstáculos para o desenvolvimento do mercado, a empresa investe, por ano, US$ 1 bilhão na área, um quinto do total de US$ 5 bilhões investidos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Ron Ribitizky, estrategista sênior de saúde da empresa, conta que a iniciativa foi tomada porque “as tendências são muito perturbadoras”. “Temos especialistas que vivem dentro da Intel para atender a esta área. A missão deles é entender o que os médicos precisam, o que está faltando e o que deve ser criado”.
A principal estratégia da Intel para o setor é a chamada “Saúde Conectada” (Connected Health), que permitirá a troca de informações e recebimento de orientações em todos os lugares (mobile clinical assistant) e poderá impulsionar a assistência domiciliar. “Apostamos em gerenciamento de doenças crônicas e em garantir uma vida independente para estes pacientes. Eles não podem ser vistos como doentes. Precisamos entender sua situação social e começar a olhá-los como cidadãos que ficarão doentes um dia”.
Com cuidados críticos, que envolvem cirurgias, UTI e internação, o custo por paciente pode chegar a US$ 1 mil por dia, contra US$ 100 por dia da assistência domiciliar.
Ribitizky encerra com sua lista de desejos: “Meu sonho é que, entre cinco e dez anos, não se fale mais sobre adoção de TI, porque todos já estarão usando estas ferramentas; fluxo de informações médicas em tempo real e um ambiente tecnológico inteligente, em que a TI ajude o médico a decidir quando e o que fazer”.
Confira mais detalhes da entrevista com o executivo na edição de novembro da Revista Fornecedores Hospitalares.