Com o final do ano, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez um balanço dos primeiros nove meses de gestão.
Do ponto de vista financeiro, a pasta que conta com o terceiro maior orçamento do governo federal – o equivalente a R$ 40 bilhões – perdeu recursos por conta do fim da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF).
Mesmo assim, para o ministro este ano também foi um ano de inovação, afinal pela primeira vez o setor ganhou um Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC da Saúde, anunciado pelo governo federal no mês de dezembro.
Além disso, o ministério da Saúde possui alguns temas em estudo para a implementação de políticas públicas. São eles as fundações estatais, o imposto do álcool, o aborto, o licenciamento compulsório de um medicamento contra a aids, o atendimento de urgência e emergência no país e o trabalho na prevenção e promoção da saúde.
Definitivamente, a crise nos hospitais públicos do nordeste não ficou fora do balanço do ministro. Os problemas de financiamento da saúde obtiveram o ápice em agosto, quando o governo liberou recursos extras de R$ 500 milhões, para média e ata complexidade.
Para Temporão, o Congresso Nacional precisa estudar uma política de financiamento que dê sustentabilidade ao Sistema Único de Saúde, o que garantirá o pleno funcionamento do sistema.