A participação do paciente nos seus cuidados está cada vez maior. Na medida que há uma democratização da informação, há maior disseminação e isso tende a promover uma maior qualidade do atendimento dado. De acordo com representantes do setor, a dimensão digital da saúde será o quarto espaço de cuidado: Hospitais, clínicas, casas e contato digital.
A telemedicina proporciona uma mudança da interação médico e paciente e as inovações são influenciadas tanto pelo movimento de consumerização quanto pelo desenvolvimento de tecnologias não médicas. Segundo ele, as iniciativas foram impulsionadas pelo processo de desospitalização e redução de problemas relacionados a distância, deslocamentos e disponibilidade de especialistas. A central de telemedicina do Einstein virará um hub para suporte técnico, remoto e a criação de novos projetos. A ideia é que, em parceria com o SUS, o hospital possa monitorar unidades de terapia intensiva, acompanhando o processo, trazendo especialistas, melhorando segurança do paciente, transferido conhecimento e diminuindo mortalidade e custos.
Hoje são 14 hospitais em diferentes níveis de intensidade com 850 casos atendidos desde dezembro de 2012 e 57% destes na uti. Os hospitais estão em cidades como Manaus, Feira de Santana, Brasília, algumas do interior de São Paulo, dentre outras . Segundo Eliézer, a grande barreira ainda está no médico, porque este tem medo de que duas fragilidades sejam expostas. Para o paciente, a sensação de segurança é maior, porque ele considera o computador como um segundo médico, melhorando a resolutibilidade dos casos. Em AVCi, houve 78% de redução de mortalidade no período pós-intervenção, provando que a solução tem efeitos positivos nos hospitais remotos e na vida dos pacientes.
Veja aqui outros textos sobre o Programa para o Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) em parceria com alguns Hospitais Acreditados:
1) Telemedicina no Hospital Alemão Oswaldo Cruz