Pouco mais de 460 fabricantes de insumos e equipamentos médico-hospitalares e odontológicos representa o crescimento do setor no Brasil. Deste montante, 90% das empresas operam com capital nacional, enquanto as de capital estrangeiro respondem por 7,5%, e as de capital misto, por 2,5%.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Franco Pallamolla, nos últimos três anos, o setor investiu 4% de seu faturamento em novoas tecnologias médicas. O resultado desse esforço é que a indústria brasileira hoje é capaz de suprir de 90% a 95% das necessidades de equipamentos e materiais de consumo de um hospital geral, nos padrões atuais.
A Siemens é um exemplo no setor. Tem atualmente um terço do mercado nacional no fornecimento de equipamentos para as áreas de diagnóstico por imagem e terapia. A empresa tem grande foco nos segmentos de angiografia, arcos cirúrgicos, fluoroscopia, radiologia convencional, ressonância magnética, tomografia computadorizada, radioterapia e medicina molecular.
Segundo o diretor da Siemens Healthcare, Renato Buselli, a companhia investiu mundialmente no ano passado mais de ? 1 bilhão no setor de Healthcare, o que representou 11% do faturamento da companhia naquele período.
Outra que tem se destacado no cenário nacional é a Lifemed. Ela tem focado suas ações em biotecnologia e no início do ano obteve dois registros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para produzir o Cryex, um bioinseticida para combater a larva da dengue e também o NeoTest, o primeiro autoteste de gravidez 100% brasileiro.
A Baumer, produtora de próteses ortopédicas, deverá faturar R$ 105 milhões em 2010. Além das próteses, ela atua na fabricação de equipamentos para hospitais e indústrias farmacêuticas. Segundo seu presidente, Ruy Baumer, a companhia investe 8% de seu faturamento em pesquisa, cujo objetivo será substituir ossos doentes por outros sãos desenvolvidos em laboratório a partir de células retiradas do paciente.
*Com informações do Valor Econômico
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Tecnologias médicas no rumo certo
Nos últimos três anos, o setor investiu 4% de seu faturamento em novas tecnologias médicas no Brasil
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