Especialista e consultor da OMS falará sobre farmacovigilância para médicos brasileiros dia 4 de abril em São Paulo
As mulheres em idade fértil que utilizam talidomida e seu análogo, a lenalidomida, em todo o mundo correspondem entre 3 a 5% da população, segundo artigo publicado pelo Dr. Robert Bwire, especialista no gerenciamento de risco teratogênico dessas duas drogas. Anteriormente, Bwire trabalhou em diversas organizações, incluindo consultoria para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e colaborando com o Armauer Hansen Institute, da Alemanha, e fará palestra para médicos e convidados especiais no próximo dia 4 de abril, em São Paulo, sobre o rigoroso programa internacional de farmacovigilância para prevenção de risco. A talidomida é usada por pacientes com hanseníase, lúpus e mieloma múltiplo, (doença do sangue ainda sem cura), entre outras doenças. A lenalidomida é utilizada por pacientes com mieloma múltiplo e síndrome mielodisplásica.
O especialista, que é responsável pela farmacovigilância da Celgene, uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo, vai apresentar como funcionam os rigorosos programas de prevenção da gravidez em pacientes que usam esses medicamentos. Segundo o artigo intitulado “Managing the teratogenic risk of thalidomida and lenalidomide: an industry” perspective, entre 2005 e abril de 2010 cerca de 300 mil pacientes em todo o mundo tinham sido medicados com talidomida produzida pela Celgene. Entre 2005 e junho de 2010 mais de 140 mil paciente