O tabagismo na mulher reduz globalmente a fertilidade, causando um atraso da primeira gestação. O atraso na concepção reflete-se numa gama de possíveis efeitos adversos, como interferência na gametogênese ou na fertilização, dificuldade de implantação do óvulo concebido ou perda subclínica da gestação, após a implantação. “Diversos estudos apontam que o tabagismo materno afeta mais a fertilidade do casal do que o tabagismo paterno, o que significa que o sistema reprodutivo feminino é mais vulnerável ao cigarro que o sistema masculino”, afirma explica o médico.O tabagismo masculino está associado à redução na qualidade do sêmen, incluindo concentração de espermatozóides, motilidade, morfologia e efeito potencial na função espermática, além das alterações nos níveis hormonais. “Costumamos recomendar àqueles indivíduos que apresentam sêmen de qualidade marginal e história de infertilidade, que deixem de fumar para que haja uma melhora da qualidade do sêmen com a interrupção do tabagismo”, diz o Prof. Dr. Joji Ueno.

www.clinicagera.com.br

http://medicinareprodutiva.wordpress.com