A EMEA, Agência Reguladora de Medicamentos da Europa, recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina. O órgão baseou a proibição em estudos que indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares. Nos Estados Unidos, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) defende que a sibutramina aumenta os riscos de enfarte e derrame em pessoas que sofrem de problemas cardíacos. O órgão solicitou ao laboratório fabricante do medicamento, que intensifique o alerta sobre os riscos do uso da sibutramina por pacientes com problemas cardíacos. “Todos esses efeitos da sibutramina são conhecidos pela comunidade científica há muito tempo. Esse medicamento acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial. É necessária uma prescrição adequada e criteriosa”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretor da do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional. A sibutramina vem sendo utilizada como a melhor alternativa, para não dizer a única, às anfetaminas. Trata-se de uma droga valiosa no tratamento da obesidade, tendo como diferencial a sua ação sacietógena e não anorexígena. Isso equivale a dizer que a sibutramina não ‘tira a fome’ das pessoas que se utilizam dela, o que é muito importante quando queremos investir na reeducação alimentar, ao invés de aderir às dietas restritivas.

www.citen.com.br

[email protected]