Uma pesquisa realizada no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP mostra que uma proteína extraída de alguns tipos de feijão facilita a separação de linfócitos do material a ser enxertado no paciente, nos casos de transplante de medula óssea. A descoberta reduziria a rejeição no organismo após o procedimento, segundo a Agência USP. A técnica integrou a dissertação de mestrado de Glaucia Maria Ribeiro de Souza. Segundo ela, a separação dos linfócitos, responsáveis pela rejeição no organismo, é feita atualmente pelo aparelho Magnet Cell Sort (Separador Magnético de Células), com capacidade para retirar 99% dos linfócitos presentes no material a ser transplantado.
Mas trata-se de um procedimento muito caro para os padrões do sistema público de saúde no Brasil. Glaucia acredita que o uso de drogas à base da proteína extraída do feijão poderia baratear os custos da separação de células para uso em transplantes de medula. A técnica ainda requer estudos para ser melhor empregada.
Substância ajuda transplantes de medula óssea
Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da USP mostra que proteína extraída do feijão facilita separação de células a serem utilizadas nos transplantes
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