O sistema de saúde suíço foi chamado, pela Forbes, de “o melhor dos sistemas de saúde do mundo” e, vindo de um país com altos índices de desenvolvimento humano e de alto poder financeiro, podemos esperar uma boa política de saúde.

O atual modelo suíço veio à tona com a Health Insurance Law (Lei do Seguro de Saúde) de 1994, que introduziu um esquema de competição gerido por toda a Suíça com cobertura total de seguro de saúde básico.

A Lei aumentou o pacote de serviços cobertos obrigatoriamente pelo seguro de saúde estatutório e criou um “Pacote Básico”, definido pelo governo federal e regulado pelo Departamento Federal de Saúde Pública.

O pacote básico do sistema de saúde suíço é restrito ao tratamento médico apropriado, efetivo em termos médicos e custo-efetivo. Os indivíduos só podem procurar tratamento em sua área de residência e não podem ser tratados em hospitais não acreditados. Tais medidas reduzem bastante a escolha do paciente, mas, segundo o país, foi de extrema necessidade como uma medida de redução de custos.

Este pacote é dividido em três categorias: o seguro doença, o seguro maternidade e o seguro de acidente, cobrindo as três grandes áreas de necessidades de atendimento que os sistemas de saúde devem ter.

Na Suíça, 99,5% dos cidadãos tem acesso a seguro de saúde e eles podem escolher entre 100 diferentes seguradoras, permitindo competição em preço e serviço. A maioria dos beneficiários têm liberdade de escolher o médico e as filas de espera são extremamente baixas. Além disso, os suíços só perdem para o Japão em expectativa de vida, mostrando que este sistema de saúde apresenta uma alta efetividade.

Os grandes problemas do sistema de saúde da Suíça encontram-se na área de financiamento, já que o país gasta cerca de 12% do seu PIB em saúde; na abrangência do pacote básico (muitos dizem que é muito abrangente) e; baixa possibilidade de escolha de cuidado.

Como é empreender em um país como a Suíça?

  1. Coloque o capital em uma conta bancária: O procedimento dura um dia e não há custos envolvidos.
  2. Apresente a ata da associação para um tabelião, que autentica os documentos de incorporação: A ida ao tabelião dura sete dias e custa 0.1% do capital da empresa com mínimo de CHF 500, cerca de 1240 reais, e máximo de CHF 5000, 12439 reais, + CHF 100, cerca de 247 reais, para coleta de assinaturas.
  3. Arquive o ato de certificação e receba um registro comercial para ter uma entidade legal: Este passo dura sete dias e custa CHF 600, cerca de 1500 reais, + 0.02% do capital que exceda CHF 200.000, ou seja, 497.570 reais, com máximo de CHF 10.000, cerca de 25 mil reais.
  4. Pagar uma taxa de selo na agência postal ou no banco para receber um relatório: A duração é de um dia e o custo é de 1% do capital com o primeiro CHF 1.000.000 isento de custos.
  5. Registrar-se para VAT: O procedimento dura um dia, mas há necessidade de espera de 30 dias e não há custos envolvidos.
  6. Inscrever os funcionários em um sistema de seguro de saúde social: O procedimento dura um dia e não tem custos.

Conheça algumas startups da região

Sophia Genetics SA: a empresa é especialista em bioinformática médica. Ele oferece um aplicativo para análise e armazenamento de dados de pacientes.

Swisstom AG: desenvolve medical devices para monitoramento do pulmão e da função cardíaca em pacientes da UTI e/ou sob anestesia geral.

Aeon Scientific: é uma empresa de medical device (spin-off do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça). A tecnologia proporciona uma intervenção cardíaca mais simples, segura e mais efetiva.

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