Com a aquisição da Sercon, em 2011, a Steris, empresa de equipamentos para esterilização e cirurgia, ganhou musculatura para atuar no mercado latino americano. A operação possibilitou à multinacional americana atingir diferentes perfis, atendendo desde grupos de saúde com hospitais voltados à classe A até aqueles que focam na classe C e D.
?É preciso equipar os hospitais de forma diferente e é necessário contar com um parceiro que tenha opções de alto padrão, intermediárias e de baixo custo?, explica vice-presidente da Steris na América Latina, Humberto Izidoro.
A Sercon é a primeira aquisição da Steris em um mercado emergente e, de acordo com o executivo, isso traz grande valor estratégico para a companhia. ?Trabalhamos para que a Sercon se torne a plataforma de desenvolvimento de novos produtos para os mercados emergentes. O Brasil demonstra ainda grande potencial de crescimento na área da saúde e a Steris estará muito bem posicionada para crescer ainda mais no País?, afirma.
Atualmente, a empresa ainda importa os equipamentos que vende no Brasil, da matriz, nos Estados Unidos. A Sercon continua produzindo em sua fábrica em Mogi das Cruzes (SP), mas essa relação deve mudar no médio prazo. Aliás, a fase ainda é de modificações e de acordo com o executivo a integração das empresas deve totalizar três anos.
A Steris faturou, globalmente, cerca de US$ 1,4 bilhão. O resultado local não é divulgado, mas Izidoro garante o sucesso da região. ?A América Latina no ano passado apresentou o melhor resultado desde o primeiro ano de sua operação?.
Steris ganha mercado em países emergentes
Depois da aquisição da Sercon, a companhia de esterilização e cirurgia ganha musculatura para atuar no mercado latino americano
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