Desde que saiu do curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2001, Daniel Branco não parou de empreender e aprimorar sua formação. Sua trajetória reflete, além do profundo conhecimento médico, vocação para os negócios: a exemplo da criação, no início da carreira, de um portal médico que atendia dúvidas da população, que figurou entre os dez mais importantes do segmento e, bem mais tarde, o surgimento da DMBranco, consultoria especializada no desenvolvimento de negócios em saúde. Dentre outros projetos, a novidade agora atende pelo nome de Medicinia. ,13,Assim como muitas startups com foco em internet, essa também oferta serviços variados para diferentes públicos, no caso: hospitais, clínicas e usuários em geral. Além disso, possui uma gestora de fundos de venture capital por trás, a Monashees Capital, parceira de empresas como Peixe Urbano e Baby.com, entre outros investidores pessoa física.,13,Clínicas
A ferramenta une médicos de consultório a seus pacientes, a fim de que troquem informações e mantenham contato de maneira privada. ?Com o tempo o médico da família, que atendia em casa, foi se perdendo. A ideia é estabelecer essa proximidade novamente?, explica Branco.,13,Como uma espécie de rede social, o paciente identifica seu médico no portal e estabelece um vínculo de amizade com ele, o que permite a interação privada e o compartilhamento de documentos. A remuneração do atendimento médico por meio do Medicinia é acordada entre os envolvidos, sem nenhuma interferência da empresa. ,13,?Por exemplo em casos esporádicos, o profissional pode cobrar no final ou em caso de acompanhamento de crônicos, o paciente pode pagar por mês?, exemplifica o executivo, que é especialista em negócios de Saúde e fez pós-doutorado em planejamento neurocirúrgico pela Harvard Medical School e MBA pela Wharton Business School. ,13,O médico destaca, ainda, que o sistema é o primeiro no Brasil a ser aderente ao HIPPA (Health Insurance Portability and Accountability Act), ato que protege as informações dos pacientes por meio da comunicação eletrônica. ,13,População
O serviço é simples: as pessoas perguntam e os médicos respondem voluntariamente. São mais de 5 mil médicos cadastrados e 400 mil visitantes por mês. Para evitar que a pergunta fique sem resposta, o usuário tem a opção de pagar R$ 5 e garantir que a dúvida será esclarecida. ,13,Hospitais
A mais recente aposta do Medicinia está em uma plataforma na nuvem que conecta os funcionários e corpo clínico de um hospital. ?Funciona como se fosse um ?whatsapp hospitalar??, diz Branco.,13,Implementado sob demanda, o Medicinia se integra com diferentes sistemas para disseminar informações relevantes aos funcionários e, dessa forma, agilizar os processos.,13,?Por exemplo podem ser enviados alertas às equipes responsáveis sobre as elevadas taxas de ocupação da emergência, sobre altas hospitalares, criticidade de exames, etc?, conta Branco. ,13,O Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, e o HCor, de São Paulo, são os primeiros projetos piloto da startup, que pretende atender 50 hospitais até o final deste ano. De acordo com o médico fundador, os próximos meses serão dedicados ao desenvolvimento da força de vendas.
Startup aposta em gestão de fluxo de informações hospitalares
Mãe de Deus e HCor são os primeiros projetos piloto do Medicinia que, além de atender hospitais, também conecta médicos a pacientes
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