A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo treinou nesta semana cerca de 90 médicos provenientes de vários estados brasileiros em uma técnica inovadora e pouco invasiva que utiliza estimulação cerebral profunda para tratamento de Mal de Parkinson e epilepsia. O objetivo é disseminar pelo País o método implantado de forma pioneira pelo Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo Hospital Brigadeiro), unidade do governo paulista.
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Na segunda e terça-feira desta semana foram feitas transmissões ao vivo de quatro neurocirurgias, diretamente do centro cirúrgico do hospital para o auditório na avenida Brigadeiro Luís Antonio, onde os médicos estavam.
De acordo com a Secretaria da Saúde, o método de estimulação cerebral, além de minimamente invasivo, é considerado muito mais seguro, pois não lesa nenhuma parte do cérebro. “As chances de o paciente apresentar sequelas também diminuem em relação ao método convencional, que não é reversível”, disse o órgão, em comunicado.
Nas operações, que duram aproximadamente quatro horas, os doentes de Parkison ficam acordados, enquanto os epilépticos precisam estar anestesiados. O Hospital de Transplantes realiza mais de 50 cirurgias neurológicas por ano com a utilização da estimulação cerebral.
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