A implementação de uma solução de gestão hospitalar ganha espaço no Brasil, com foco inicial em uma melhor gestão financeira. Porém, é possível ir além e abarcar outros departamentos das entidades. “Os hospitais maiores já usam as informações geradas para aperfeiçoar o trabalho de outras áreas, como de Compras e Estoque”, diz Marcelo Lúcio da Silva, diretor executivo da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), ressaltando que nem toda tecnologia é capaz disso – há sistemas mais fechados, que não exploram tão bem as informações e, por isso, não permitem esse apoio.
As soluções podem – e devem – auxiliar na tomada de decisão e na rotina de todos os setores de um hospital, por isso é tão importante escolhê-la bem, observando seu funcionamento e se possuem certificações. “Um bom sistema é aquele que foca na gestão da saúde – clínica e assistencial, mas é capaz de aproveitar toda informação gerada para uso secundário”, explica Marcelo. A seguir, ele mostra alguns exemplos:
- Suprimentos/ compras e estoques
Gestão de estoque é um ponto crítico no hospital, pois quando mal feita pode haver falta de medicamentos ou, até, excesso de produtos, gerando perdas ou problemas de armazenamento. Com o sistema, é possível saber exatamente qual a demanda de remédios, materiais hospitalares e suprimentos. O sistema emite alertas quando necessário realizar compras e em qual quantidade, evitando tanto estoque em excesso como ausência de itens.
- Nutrição
Sem essa facilidade, a área de nutrição tem retrabalho e perde tempo, pois precisa acompanhar caso a caso e fazer todo o levantamento da ficha dos pacientes para identificar o tipo de dieta prescrita pelo médico, e, só depois, elaborar o cardápio. O trabalho é todo manual e mais demorado. Com a integração com uma solução de gestão hospitalar, a área já tem todos os dados disponíveis para montar os cardápios de forma precisa e organizada. Oferecer uma refeição errada, como com sal para um paciente hipertenso, pode causar problemas sérios.
- Controle de infecção Hospitalar (CCIH)
Por meio do acompanhamento dos prontuários, a área consegue acompanhar todas as incidências de infecções, quais os pacientes com doenças de maior risco e que precisam de mais atenção, além de auxiliar a identificar registros que possam ser potenciais causadores de foco de infecção, como por exemplo, se estiver registrado o uso de um antibiótico mais forte.
- Ouvidoria/ atendimento
A área consegue ter acesso a algumas partes do prontuário do paciente, como a data da consulta ou cirurgia, qual foi médico responsável, se houve algum problema e o tempo no hospital. Dessa forma, caso haja alguma reclamação ou o paciente precise de informações, o atendimento fica mais fácil e otimizado.
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