O Estado de São Paulo já conta com 84 cidades no Projeto Nacional de Telessaúde, do Ministério da Saúde. O programa tem o objetivo de qualificar profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF) e oferecer assistência remota, por meio da integração dessas equipes com centros universitários de referência em saúde.
Deixe o seu comentário sobre esta notícia
Tem mais informações sobre o tema? Então, clique
Estas cidades do interior e litoral paulista receberam o “Computador da Saúde” e passam a ter acesso ilimitado ao site do projeto, que permite que os profissionais das ESF acessem conteúdos, recursos e ferramentas exclusivas para capacitação profissional, como cybertutor, cyberambulatório, Projeto Homem Virtual e biblioteca virtual da Bireme. Também contribui com a inclusão digital, motivando o interesse pelo uso da informática de públicos sem familiaridade com a tecnologia.
Há conteúdos de atualização profissional para as seguintes áreas: medicina, enfermagem, agente comunitário de saúde, dentistas, fonoaudiólogos, entre outras profissões que integram o Programa de Saúde da Família.
Na teleassistência interativa, estão disponíveis o cyberambulatório e a web conferência, para segunda opinião e discussão de casos clínicos.
A Teleassistência é feita por profissionais de centros universitários de referência em saúde, como a FMUSP, Escola de Enfermagem da USP, Instituto do Coração (Incor), Faculdade de Odontologia da USP, Hospital Universitário da USP e outras instituições.
A primeira fase do Telessaúde prevê a implantação de 900 pontos, 100 por Núcleo, que receberão toda a infra-estrutura de informática e telecomunicação necessária para promover a integração dos profissionais envolvidos em atividades de Atenção Básica. A fase Piloto conta com nove Núcleos de Telessaúde, representados por: São Paulo, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.