O vice-prefeito de Nova Mutum, Sadi Ribeiro Ramos esteve reunido na última terça-feira (20), em São Paulo, com membros da diretoria do Hospital São Camilo, entidade filantrópica que poderá assumir a gestão do Hospital Albert Sabin a partir de 2012.
A reunião marcada com o diretor geral da unidade, Domingos Sávio Alves de Faria, teve como objetivo apresentar a atual situação do hospital local, fundado em 1991 e que passará a partir de 1º de outubro a ser gerenciado novamente pelo município, após uma notificação jurídica do Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE), quanto à regularização da certidão negativa de débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que embargou a assinatura de um novo contrato de gestão entre prefeitura e a instituição hospitalar, gerenciada anteriormente pela Fundação Mutuense de Saúde.
Com a mudança, o atendimento será exclusivamente feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e gerido pela Administração por um período de seis meses, com a manutenção de todo o quadro funcional do hospital composto por 67 pessoas e corpo clínico formado por 19 profissionais.
Segundo Sadi, o encontro iniciou uma conversa sobre a possibilidade do Hospital São Camilo assumir a administração da unidade hospitalar de Nova Mutum. “Desde 2009 quando assumi a diretoria da Fundação Mutuense de Saúde, venho lutando para que esta entidade assuma a administração do Albert Sabin. A Sociedade São Camilo é uma entidade que prioriza o trabalho com gestão em saúde, sendo uma das mais conceituadas no Brasil, além de prezar pelos princípios humanos, religiosos, éticos e profissionais, com eficiência na gestão de saúde”, explica o vice-prefeito.
De acordo com Sadi, uma visita da diretoria do hospital está para ser marcada para o próximo mês de outubro, ainda sem data definida, para conhecer toda a estrutura do local, além de promover uma explanação geral da metodologia e diretrizes de trabalho. “A partir dessa visita, poderá ser assinada a carta de intenção de transição do hospital e logo após, serão iniciados os estudos técnicos para o levantamento de diagnósticos quanto à estrutura do hospital, benfeitorias cabíveis, entre outras deliberações”, comenta.
O vice-prefeito lembra que a congregação São Camilo atua com convênios públicos como o do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como com a iniciativa privada, além de prestar atendimento particular. “Os recursos arrecadados pela instituição costumam ser reinvestidos no próprio hospital, pois a ideia é melhora cada vez mais os serviços prestados”, argumenta Sadi. Em função dessa postura, o vice-prefeito acredita que a presença da congregação aqui, em Nova Mutum, deverá contribuir para que o município passe a ter um novo modelo de gestão hospitalar. “Pelo que conhecemos dessa instituição, ela trará inovações para a assistência hospitalar e, com isso, quem vai ganhar é a nossa comunidade”, afirma. Segundo o vice-prefeito, a previsão “é que o assunto entre em pauta na próxima Assembléia do Hospital São Camilo prevista para o mês de março do próximo ano”.
O Hospital São Camilo é uma entidade filantrópica que atua na área da saúde desde 1928, com a fundação do primeiro hospital, no bairro da Pompéia, em São Paulo. Em todo o Brasil são 42 unidades hospitalares no atendimento as áreas de baixa, alta e média complexidade, com foco na valorização da vida, da saúde, seus profissionais, com investimento na formação dos mesmos; e entidades que se empenham em promover e cuidar das pessoas baseado em valores éticos, cristãos e eclesiais.
Em Mato Grosso, o São Camilo administra desde 2010 o Hospital Coração de Jesus, em Campo Verde e este ano, iniciou os trabalhos no Hospital Regional Saúde Rondonópolis Irmã Elza Giovanella, em Rondonópolis.
Bianca Lima
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