O município São Caetano, no Grande ABC, terá duas mini-unidades de atendimento destinadas a saúde do idoso até o final de 2012. O primeiro deles será o Centro de Tratamento Oncológico, destinado ao tratamento de câncer, que será construído na área do antigo prédio do Pronto-Socorro Municipal, no bairro Santa Paula. O outro projeto destinado ao público da terceira idade é a URSI (Unidade de Referência em Saúde do Idoso).

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A obra está prevista para até 2012 a ampliação de pelo menos 40% do Complexo Hospitalar Maria e Marcia Braido, que depende da aprovação de crédito de R$ 30 milhões do  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto anunciado em março prevê a construção de dois anexos: o Hospital da Mulher e outro que será conjunto de enfermarias de internação, com cinco andares.

O segundo mini-hospital de atendimento ao idoso deverá atender onde funcionava a Faculdade Paulista de Serviço Social (Fapss), no bairro Nova Gerty. No novo centro médico os usuários poderão contar com um centro de reabilitação física específico e outro para tratamento odontológico, também destinado apenas ao público da terceira idade da cidade. A partir da conclusão do processo de licitação as obras deverão ficar prontas em até 12 meses.

Segundo dados do último Censo, em São Caetano há 25.624 idosos entre 60 anos, 80 anos ou mais e 15.508 idosos entre 50 e 59 anos.

Isenção tributária

A Câmara de São Caetano aprovou projeto de lei do prefeito José Auricchio Júnior (PTB) para atrair hospitais particulares para a cidade, por meio de isenções tributárias válidas apenas para novas unidades.

A cidade tem apenas dois hospitais em funcionamento: o Central e a Beneficência Portuguesa. Em julho, o Hospital São Caetano foi fechado devido a altas dívidas.

O documento prevê a isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) por 10 anos e redução do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) para 2% em obras de ampliação ou construção de unidades.

O projeto também reduz a alíquota do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) de 1% para 0,5% para as empresas que forem adquirir imóveis na cidade para instalar os hospitais.

*Com informações do Diário do Grande ABC

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