Mundialmente, a área de healthcare da multinacional alemã cresceu 5% em receita e 6% em novos pedidos, no segundo trimestre fiscal de 2011.  Nos resultados gerais da companhia, a Siemens cresceu 28% no número de pedidos, e 7% em receitas, alcançando 20, 7bilhões de euros e 17, 7 bilhões de euros, respectivamente. A projeção para o fechamento do ano, englobando os resultados da companhia, é de 7,5 bilhões de euros.

Os números da companhia foram puxados, sobretudo, pelo setor de energia que se recuperou de um período de baixa, com  51% no aumento de pedidos e 8% em faturamento.

Segundo o responsável pelo setor de healthcare na América Latina,Renato Buselli,  a empresa teve um bom desempenho na área energia, mas isso também se deve a base comparativa dos períodos anteriores, onde o de energia esteve em baixa devido a muitos fatores entre eles a crise econômica mundial.

Brasil

Os números do setor no Brasil são divulgados anualmente. A área de healthcare da Siemens no Brasil cresceu 23%, conforme ano fiscal da empresa fechado em setembro de 2010, se comparado ao mesmo período do ano anterior. No País isso corresponde a 3, 1 bilhões de euros ou aproximadamente R$ 7 bilhões de reais e o faturamento acompanhou os números. Em 2010, os resultados foram 2.9 bilhões de euros, ou R$4 bilhões, no mesmo período.

No final do ano passado, a área de healthcare na América Latina foi reestruturada, com a divisão de três áreas principais: Diagnostics, Imaging e Therapy e Clinical Products. Na ocasião, Buselli assumiu a área de healthcare na América Latina. “Essa transformação é em médio prazo, os primeiro impactos positivos estão na área de processos e na área de benchmark”, afirmou o executivo sobre as recentes transformações.

JPR 2011

Durante a 41° Jornada Paulista de Radiologia, a Siemens lançou no Brasil, o mMR Biography, equipamento híbrido que reúne o PET e a Ressonância Magnética, sem emissão de radiação ionizante. O equipamento promete a identificação do estado neurológico, oncológico e cardíaco da doença e em apoiar o planejamento das terapias adequadas.

Na ocasião o executivo afirmou que, “o equipamento abre uma frente de pesquisa para doenças que ainda não temos o domínio”

Segundo ele, já existe interesse por parte de grandes hospitais em adquirir o produto, mas o País ainda a aguarda o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No mundo, há dois  aparelhos em uso nos Estados Unidos e um na Alemanha. Segundo Buselli, o novo equipamento já impactou esses resultados na área de healthcare e existe o pedido de 40 máquinas fora do Brasil.

Clique aqui e assista a entrevista com a Siemens, durante a JPR2011

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