A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) acaba de lançar um Código de Ética para o setor de diagnóstico in-vitro. As discussões entre os associados da câmara para a elaboração do texto tiveram início em meados de 2008. “Foi uma iniciativa por meio da necessidade da parte ética na associação. Já tínhamos um comitê e sentíamos a falta de um complemento”, explica a presidente da CBDL e gerente regional de uma linha de produtos da Roche, Liliana Perez.

O primeiro texto foi encaminhado aos associados que fizeram suas emendas e sugeriram acréscimos, que foram aprovados no primeiro semestre de 2009. A intenção é que o Código de Ética seja o orientador das práticas das empresas associadas à CBDL no que diz respeito ao relacionamento com os clientes, fornecedores e com os profissionais de saúde. “Queremos condições mínimas de conduta dos associados para trabalhar cumprindo as terminações legais, técnicas, morais e éticas”, argumenta.

De acordo com Liliana, a aplicação do Código vai depender de cada associado. A executiva cita, por exemplo, que a Roche tem sua própria ética, “e nossa ética é seguir o código mais restritivo para sempre ser fiél perante a sociedade”.

A CBDL, que atualmente conta com cerca de 40 associados no Comitê de Ética, não permite nenhuma prática ilegal, como por exemplo, tentativa de formativa de cartel – considerada a pior das ilegalidades. “Dentro da câmara não discute preço, somos concorrentes que faz trabalho ético e valor agregado, nunca por preço ou acordo”, conclui.

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