Sete prefeitos e dois ex-prefeitos de municípios do Piauí foram presos nesta quarta-feira (19) durante a “Operação Geleira”, desencadeada pela Polícia Federal do Estado. Eles são acusados de integrar uma quadrilha especializada na comercialização de notas frias e desvios de recursos públicos no interior do Estado. A PF estima que a quadrilha tenha desviado cerca de R$ 5 milhões nos últimos dois anos, principalmente dos cofres dos ministérios da Saúde e da Educação.
De acordo com a Polícia Federal do Piauí, a rede criminosa era especialista em fraudar licitações e prestações de contas através de notas fiscais frias e empresas fantasmas. O esquema funcionava da seguinte maneira: empresas regulares, com a participação das prefeituras investigadas, contratavam empresas fantasmas para expedir notas fiscais frias e, assim, comprovar gastos públicos federais, principalmente nas áreas de saúde e educação.
Segundo informações da Polícia Federal, além de prefeitos e ex-prefeitos, foram presos assessores, servidores públicos e empresários. Ao todo, a Polícia Federal no Piauí cumpriu 84 mandados de busca e apreensão e mais 30 de prisão temporária em 12 municípios do Estado (Landri Sales, Marcos Parente, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Várzea Grande, Caracol, Porto, Amarante, Teresina, Ribeiro do Piauí e em Floriano).
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Sete prefeitos são presos durante operação da PF
Acusados teriam desviado verba dos ministérios da Saúde e da Educação
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