A Secretaria Estadual de Saúde (SES) vai terceirizar a gestão dos quatro hospitais regionais mato-grossenses, sediados nos municípios de Sorriso, Cáceres, Rondonópolis e Colíder, além do Metropolitano de Várzea Grande. As unidades hospitalares poderão ser administradas por instituições privadas, filantrópicas e de pesquisa em saúde, selecionadas por meio de concorrência pública. Mesmo assim, o governo não admite que esse modelo de gestão seja tratado como privatização dos serviços de saúde. As informações são do Diário de Cuiabá.

Na próxima semana deve acontecer o lançamento do primeiro edital de licitação. Será para contratação da instituição que assumirá o Hospital Metropolitano, construído na cidade de Várzea Grande. De propriedade da prefeitura, o Metropolitano foi transferido para o governo do Estado há menos de uma semana. A assinatura do termo de comodato, válido por 10 anos, aconteceu na última quinta-feira (10).

As discussões sobre a terceirização do Hospital Regional de Rondonópolis estão bem adiantadas com um instituto ligado a uma rede de universidades particulares espalhada por todo o país.

Já em outras regiões, como Cáceres, a ideia seria transferir o hospital para alguma instituição, desde que também sirva como unidade-escola para o curso de Medicina que está em debate na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).

Conforme a assessoria de imprensa da SES, Pedro Henry vai transformar o Metropolitano de Várzea Grande em Hospital Regional e usá-lo como piloto na proposta de terceirização.

Em grandes cidades onde não há hospitais regionais o secretário discute outras medidas de melhoria da assistência médico-hospitalar à população. Em Sinop, por exemplo, ele pleiteia a criação do curso de Medicina e um hospital-escola ligados a Universidade Federal.

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