Muito tem se falado do crescimento da saúde digital, telemedicina, mHealth, monitoramento remoto de pacientes etc, mas será que essas áreas estão criando mais cybercondriacos?
Dos 8% dos adultos americanos que usam a internet, 59% afirmam ter pesquisado informações na web sobre sua saúde. Desses, 38% dizem que era algo que poderiam cuidar em casa, e não procurar um médico. Em números absolutos significa dizer que dos 254.3 milhões de habitantes americanos na internet, praticamente 4.5 milhões não buscaram um profissional de saúde para tratar uma possível doença.
Embora a saúde digital busque ajudar essas pessoas ao empodera-las, aumentar o engajamento em tratamentos, reduzir custos etc, pode-se afirmar que o risco também é grande, ainda mais nesse mar de informações que estamos imersos, quem é o responsável pela curadoria da informação?
Devemos ter mais médicos e outros profissionais à frente da saúde digital. Esse grande número de auto-diagnosticados podem estar escondendo doenças graves. Além disso, caso esse paciente venha a seu consultório, convence-lo de que o auto-diagnóstico está errado é muito difícil.