Em outras indústrias, os hábitos de compra e consumo dos já são rotineiramente acompanhados pelas mídias sociais e pelos sites em que o usuário circula, e muitas vezes transformados em Big Data, para fins de propaganda e estratégias de marketing. Algumas pessoas consideram isso invasão de privacidade, mas nada foi feito para que fosse evitado ou prevenido.
Algumas empresas saúde, de acordo com um estudo da World Privacy Forum, já usam dados de consumo dos clientes, mas de maneira bastante crua, simplesmente armazenando estes dados randomicamente e não analisando e organizando para que se tornem Big Data e possam servir em métodos de análise.
O estudo afirma ainda que o setor de saúde considera, além dos dados de saúde, muitos outros, como compras de roupas e TV, por exemplo, para algumas análises. A LexisNexis usa alguns dados que não são de saúde para prover uma análise mais específica para seus clientes – hospitais, provedores, seguradoras – com intuito de tornar o serviço mais bem planejado e melhorar a saúde da população.
Um dos exemplos envolvendo dados de consumo vem da própria LexisNexis. Caso os pacientes não tenham telefones e endereços permanentes, estatisticamente, o risco deles para problemas de saúde é maior e a abordagem comercial e de produto com estes deve ser diferente.
Apesar de já haver algum movimento em torno do uso de Big Data, ainda veremos uma entrada do setor nesta área e as empresas devem utilizar os analytics já disponíveis nas redes para incrementar suas análises de saúde.
A indústria de saúde está se movendo para uma combinação de análises de big data vinda de portais de dados de pacientes, sensores biométricos, dados de laboratório, registros de prescrição e registros públicos.
A pergunta que fica é: os consumidores devem se preocupar? Tais abordagens podem impactar o setor para melhor, trabalhando no “Triple Aim”, em que o cuidado torna as pessoas mais saudáveis a um custo menor e; claro, podemos ainda ver o lado ruim destes usos, como, por exemplo, o pré-julgamento de pessoas baseado por análise preditiva.
Até agora, o Big Data está sendo usado para criar scores de risco, focando a atenção nestes potenciais pacientes pra que doenças sejam prevenidas. No entanto, poderemos ver um avanço e modificações do uso destes dados configurados em forma de Big Data nos próximos anos.
Fonte: GovHealthIT
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