Sabe-se que o coração trabalha com um determinado ritmo, um compasso uniforme, que pode variar de acordo com esforço físico, emoções, alterações metabólicas. Em condições normais, bate em uma freqüência que varia de 50 a 100 vezes por minuto. Numa situação de esforço por atividade física, por exemplo, o coração aumenta o ritmo das batidas, com o objetivo de enviar mais sangue para os tecidos, exigidas pelo esforço despendido.
Esta lógica de batimento mais intenso de acordo com o esforço realizado não se aplica a qualquer paciente. Muitos apresentam batimento descompassado sem motivo aparente. Qualquer alteração no ritmo cardíaco é denominada de arritmia cardíaca.
O aceleramento repentino do coração, não desencadeado por esforço físico, é denominado pelos médicos de taquicardia. Já o ritmo totalmente aleatório é caracterizado como fibrilação atrial.
Os tratamentos para taquicardia, a conduta clínica – da emergência ao tratamento definitivo, taquicardia em coração sadio e estudo de casos clínicos serão discutidos hoje e amanhã, dias 21 e 22 de setembro, no Seminário Científico Arritmia – Atualização Clínica, promovido pelo Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba.
O evento é um curso de atualização voltado para os cardiologistas clínicos, ou seja, aqueles que atendem em consultórios. A inscrição, que pode ser feita pelo telefone (41) 3244 7093, é uma doação opcional de R$ 20,00 que será destinada à Fundação Francisco Costantini, que oferece atendimento cardiológico a pessoas carentes.