. A iniciativa é do Ministério da Saúde, que teve início em 2016, como forma de celebração dos 3 anos de lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A rede de envolvidos nessa atividade é bastante ampla, passando por instituições de saúde e seus gestores, médicos, enfermeiros e acompanhantes de pacientes até, claro, a logística hospitalar – considerada o cerne das operações de medicamentos e insumos.

Estima-se que mais de 1,7 milhão de pessoas por ano, no Brasil, sofram com eventos adversos durante internações, incluindo erros de medicação. Dessas, cerca de 200 mil pessoas vêm a óbito. Não por acaso, a administração de medicação e a identificação correta do paciente estão entre as 6 principais metas internacionais de segurança do paciente.

A logística hospitalar, ancorada por tecnologias de ponta, processos bem definidos, pessoal capacitado e rastreabilidade é o recurso essencial para a saudabilidade de todo o processo de gestão de suprimentos médicos e medicamentos, permitindo um controle eficiente desses produtos até que sejam administrados ao paciente.

Acredito que juntos, com seriedade e comprometimento, conseguiremos melhorar as estatísticas e tornar a Segurança do Paciente uma realidade na saúde brasileira. Nós merecemos, nós podemos e nós devemos.

Conhecendo os caminhos dos medicamentos e insumos médicos do recebimento até a administração ao paciente:

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Domingos Fonseca, presidente da UniHealth Logística Hospitalar