Cinco lotes do anticoncepcional Nociclin tiveram na última sexta-feira (30) sua interdição cautelar determinada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O medicamento está proibido de ser distribuído e comercializado em todo o Estado. De acordo com a secretaria, só na fábrica da capital foram retidos 4,6 milhões de comprimidos.
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De acordo com o governo estadual, exames realizados no Instituto Adolfo Lutz, órgão da Secretaria, indicaram que a absorção do princípio ativo do anticoncepcional pelo organismo pode ser inferior ao necessário para a prevenção à gravidez.
Foram proibidos os lotes de nº. 157430, 152933, 156383, 156389 e 156390 do Nociclin. A Secretaria já informou a Anvisa sobre a decisão e enviou comunicado à EMS sobre os resultados das análises.
A Secretaria também informou o Ministério da Saúde sobre o caso, uma vez que a pasta adquire anticoncepcionais da EMS para distribuição na rede pública de saúde. E determinou a retenção de 164,2 mil cartelas (ou 4,6 milhões de comprimidos) que o Ministério enviou à Fundação para o Remédio Popular (Furp) para entrega em cidades paulistas com menos de 500 mil habitantes.